Gabri Veiga e a Arábia Saudita: "Partilhei o balneário com jogadores que só via na televisão"
Declarações de Gabri Veiga, reforço do FC Porto, em entrevista à DAZN
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Importância de se entrosar rapidamente: "Já sabia que era um grupo muito jovem. A verdade é que são quase todos da minha idade. Alguns deles até fiquei surpreendido, porque me fizeram sentir mais velho, como o Tommy [Tomás Pérez], por exemplo, que é de 2005. Eu sou de 2002, sou um pouco mais velho. Brincadeiras à parte, a verdade é que estou muito contente com todos eles. Acho que tenho uma boa relação com todos, incluindo os que já conhecia, como o Samu… Agora já não há tantos aqui, mas sempre tive muitas ligações com o FC Porto e estou contente por isso".
Experiência na Arábia: "Os futebolistas têm de tomar decisões em momentos concretos e creio que, naquele momento, foi a melhor decisão que podia ter tomado. Compreendo que existam pessoas que não a tenham entendido, mas, no fim, os futebolistas sabem coisas que os restantes não sabem. Mas o ciclo fechou-se. Com as pessoas que me são próximas, a minha família e a minha noiva, creio que tomámos a melhor decisão. Apesar de ter sido minha, sempre os ouvi a todos e acho que fiz o correto. Não me arrependo de nada. Foi uma boa etapa na minha carreira. Se calhar, podia ter sido muito melhor, mas consegui a Champions asiática, fiz golos, assistências, partilhei o balneário com jogadores que só via na televisão até há uns anos, aprendi com eles e amadureci como futebolista. Também passei alguns momentos maus, porque estava sozinho num país onde não me adaptei devido às condições meteorológicas, cultura, enfim… Mas acho que me esforcei como jogador, agora estou muito mais maduro e também valorizo muito mais o que está aqui do que antes. Isso é muito importante na carreira de um futebolista."