Colombiano leva 12 remates certeiros e poderá bater Edmilson (14) como o extremo com melhor início de sempre nos dragões.
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O regresso do futebol em Portugal, preanunciado para o começo de junho, oferece a Luis Díaz a oportunidade de se tornar no extremo com melhor arranque de sempre na história do FC Porto.
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Madjer, Drulovic e Brahimi estão mesmo ali, ao alcance de apenas um golo, mas os 12 com que o colombiano chega a esta fase da época, bem como a possibilidade de fazer mais 11 jogos até cair o pano sobre 2019/20, permitem-lhe fazer mira ao topo, que há muito é ocupado por Edmilson. O brasileiro, contratado em 1995/96, ao vizinho Salgueiros, na sequência de uma época em que já havia demonstrado a veia goleadora, chegou aos 14 disparos certeiros e desde então tem visto todos falharem a obtenção dessa fasquia, entre eles jogadores que entretanto foram elevados à categoria de heróis pela plateia portista.
A veia goleadora de Díaz mostrou-se pela primeira vez com o Krasnodar (Dragão) e reapareceu frente a V. Setúbal (dois jogos), Coimbrões (bisou), Rangers, Famalicão, Casa Pia, Feyenoord, Chaves, Moreirense e Bayer Leverkusen
Díaz não se assumiu como titular logo quando soou o tiro de partida, mas, tal como Edmilson, aos poucos foi conquistando Sérgio Conceição, inclusive com alguns percalços pelo caminho. O mais recente surgiu sob a forma de lesão (rotura muscular na coxa direita), mesmo na antecâmara da interrupção das provas, devido à pandemia de covid-19. Contudo, o período de confinamento deu-lhe tempo para recuperar do problema sem a pressão da competição, bem como mais jogos para poder atacar o registo do brasileiro, agora com 48 anos, já que acabou por perder apenas dois e não os quatro/cinco que estavam previstos em meados de fevereiro.
Proeza: o 7 portista é o único elemento do plantel com golos em todas as provas
Foi, pois, na plenitude das capacidades que "Lucho" arrancou para esta espécie de segunda pré-época dos dragões e a resposta que tem dado nos treinos antevê um regresso numa forma aproximada ao momento da paragem. Na altura, o internacional "cafetero" somava uma série de oito encontros sempre como titular e dois golos marcados, a V. Setúbal e Bayer Leverkusen. Se repetir o feito nos 11 que faltam, entrará na história.