Segundo o INEM, em 2020 foram instalados 509 desfibrilhadores em Portugal. Destes, 33,4% (170) resultaram diretamente do projeto da FPF e da Ocean Medical.
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O universo do futebol foi responsável, em 2020, por mais de um terço dos novos pontos de desfibrilhação automática externa (DAE) existentes em Portugal.
"O futebol é, hoje, o principal motor de formação em reanimação na comunidade e de disseminação da desfibrilhação em Portugal. Atualmente, nenhuma outra entidade pública ou privada contribui tanto no combate à morte súbita cardíaca como a Federação Portuguesa de Futebol e os clubes", explicou ao site da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) Marco Castro, diretor geral da Ocean Medical, a empresa com quem a Portugal Football School trabalha em conjunto desde 2018 na formação de operacionais em Suporte Básico de Vida-Desfibrilhação Automática Externa (SBV-DAE) e na instalação de dispositivos.
No âmbito desta parceria entre a FPF/Portugal Football School e a Ocean Medical - com cursos regulares nas associações distritais e regionais de futebol - foram formados no ano passado 1200 operacionais. Uma fatia correspondente a 36 por cento do total de formados, que de acordo com números divulgados recentemente pelo Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) foi de 3337 pessoas.
Segundo o INEM, em 2020 foram instalados 509 desfibrilhadores em Portugal. Destes, 33,4% (170) resultaram diretamente do projeto da FPF e da Ocean Medical. Sabendo-se que existem mais empresas formadoras no mercado e que várias outras entidades desportivas recorrem à formação fora da esfera deste protocolo, estima-se que a importância relativa do futebol na implementação de DAE no País seja ainda superior a estas percentagens.