Os responsáveis da SAD continuam à procura de possibilidades para a venda da licença de participação na prova profissional, no sentido de garantirem a intenção de deixar Vila Franca de Xira.
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A SAD do Vilafranquense persiste na procura de soluções para a venda da licença de participação na II Liga, mas a possibilidade de fusão com o Aves, segundo apurou O JOGO, afigura-se impossível. Pelo que nos foi explicado, há entraves de ordem legal por resolver da parte dos avenses.
Aliás, Pedro Pereira, presidente do Aves desde outubro, garantiu a O JOGO "não haver nada" que aponte para a fusão das duas sociedades desportivas e o que sabe é que "houve no passado aproximações nesse sentido". Segundo a fonte contactada, os responsáveis do Vilafranquense estão determinados em deixar Vila Franca de Xira, tal como o próprio presidente da SAD, Henrique Sereno afirmara no dia da Assembleia Geral Extraordinária, em dezembro do ano passado. Nessa altura, os sócios aprovaram a venda de dez por cento da participação do clube, o que precipitou a sua extinção.
Uma vez gorada a hipótese de entendimento com o Aves, os responsáveis ribatejanos seguem noutra direção, que se encontra em estudo, existindo por agora a indicação de que não haverá uma posição pública enquanto não for encontrada uma solução viável. A SAD do Vilafranquense foi adquirida pela atual administração por 1,8 milhões de euros.
O Aves, recorde-se, desistiu de competir no Campeonato de Portugal, em setembro de 2020, depois de o Tribunal Judicial da Comarca de Santo Tirso ter declarada a insolvência da SAD, a pedido do Oriental, em data anterior à submissão do Processo Especial de Revitalização (PER), pelo que o plano acabou por não ser aprovado. O Aves apresentava 17,1 milhões de euros em dívidas a 110 credores e, devido a incumprimento de requisitos financeiros, caiu das provas profissionais para o terceiro escalão.
Acordo com o Espinho caiu
A paragem das obras do Estádio Municipal de Espinho fez "cair" a criação de uma Sociedade Anónima Desportiva, cujo acionista maioritário seria Rubens Takano Parreira, investidor do Vilafranquense. "A SAD está mais do que morta", lamentou Bernardo Gomes de Almeida, presidente do Espinho, na sessão de esclarecimento onde os sócios do clube da AF Aveiro decidiram avançar com uma queixa-crime, no Ministério Público, contra Nuno Cardoso, chefe do Gabinete de Apoio à Presidência (GAP) da Câmara Municipal de Espinho.
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