Médio japonês conseguiu o primeiro “hat-trick” da carreira e fez algo que não acontecia em Barcelos há quase 30 anos
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Fujimoto foi a grande figura da vitória do Gil Vicente sobre o Aves SAD, por 4-2, ao protagonizar a reviravolta no marcador com um “hat-trick” (41’, 90’+4’, g.p., e 90’+8’). Além de ter sido o primeiro da carreira e desta edição da I Liga, há ainda outras curiosidades em torno do feito do médio-ofensivo japonês, de 25 anos, a começar pelo facto de há quase três décadas nenhum jogador dos galos marcar três golos em casa no principal escalão do futebol português - o último fora Roberto Carlos, a 4 de janeiro de 1995, ao Braga -, juntando-se a Nogueira, que a 17 de Março de 1991 tinha sido o primeiro a fazê-lo, frente ao Boavista.
Se Roberto e Nogueira marcaram no velhinho Adelino Ribeiro Novo, Fujimoto inaugurou os “hat-trick” gilistas no Estádio Cidade de Barcelos. Depois, deu-se a coincidência de o ter conseguido perante o treinador Vítor Campelos, que o treinou na sua melhor época de sempre a nível de números, quando marcou, em 2023/24, cinco golos e fez oito assistências.
Embora tenha explodido com Ricardo Soares na campanha 2021/22, temporada da inédita qualificação europeia, foi na última época que o camisola 10 atingiu o mais alto registo, fruto do trabalho com o agora técnico do Aves SAD. E tratou-se de um feito ainda mais notável se tivermos em conta a época conturbada do Gil Vicente, que só garantiu a permanência a duas jornadas do final do campeonato e já depois do surpreendente despedimento de Campelos e da entrada de Tozé Marreco para o comando técnico.