Marcelo Rebelo de Sousa poderá decretar estado de emergência do país devido ao Covid-19, o que terá implicações organizativas e políticas.
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O Sporting está na expectativa em torno do que possa resultar da reunião de quarta-feira do Conselho de Estado, convocada por Marcelo Rebelo de Sousa, na qual poderá ser decretado estado de emergência nacional face ao surto de coronavírus, para posicionar-se com um cariz mais afirmativo em relação a um conjunto de áreas que vão desde a vertente desportiva à política.
Em termos desportivos, por exemplo, se os jogadores podem vir a receber um plano de treinos com um maior limite de tempo face ao que ontem tiveram acesso, prosseguindo a sua atividade física em casa, com os próprios meios adaptados ao material disponível, é a nível político-estratégico e organizativo que os leões pretendem assumir um posicionamento mais efetivo em relação a várias áreas.
Ontem, segunda-feira, segundo O JOGO apurou, o presidente Frederico Varandas e o seu elenco mantiveram vários contactos para poder adequar estratégias organizativas internas - subsiste um grupo reduzido de funcionários em Alvalade, abrangidos pelo plano de contingência do clube -, mas, sobretudo, de posicionamento político quanto às consequências desportivas da previsível entrada do país em estado de emergência. Isto, claro, contemplando os desenvolvimentos da reunião desta terça-feira na UEFA, da qual resultou o adiamento do Europeu.
Também a reunião da Comissão Permanente de Calendários da Liga motivou a atenção do líder leonino. Entretanto, em termos desportivos, os leões apontam sem grande convicção para o regresso ao trabalho na próxima sexta-feira, pelo menos foram enviados novos planos de treino aos atletas que se encontram em casa - Renan, Mathieu e Luiz Phellype continuam a manter o plano de recuperação na Academia, em Alcochete, das lesões de que padecem -, os quais podem vir a ser prolongados no tempo nas próximas horas.
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