Francisco J. Marques: "Pelos vistos não se limitavam a espiar, até mexiam nos processos"
Diretor de comunicação e informação do FC Porto reagiu à capa do Jornal de Notícias, que refere que José Silva é suspeito de adulterar processo.
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Francisco J. Marques reagiu este sábado à informação divulgada pelo Jornal de Notícias, que dá conta que José Nogueira Silva, técnico do Instituto de Gestão Financeira e Equipamentos da Justiça (IGFEJ) colocado em prisão preventiva no âmbito da operação e-toupeira, é suspeito de ter adulterado elementos de um dos processos que espiava no sistema Citius.
"A adulteração do documento, presumivelmente num dos processos relativos ao Benfica, foi detetada numa auditoria do IGFEJ que serviu de ponto de partida para a investigação da Unidade Nacional de Combate à Corrupção da Polícia Judiciária", explica o JN, adiantando que ainda não é conhecido que tipo de adulteração foi feita e se a mesma teve algum efeito no referido processo. Esta é, sempre segundo a publicação, uma das situações mais graves imputadas a José Nogueira Silva.
O diretor de comunicação e informação do FC Porto reagiu à notícia através de uma publicação no Twitter, afirmando tratar-se de uma "organização criminosa que é urgente desmantelar".
"Pelos vistos não se limitavam a espiar, até mexiam nos processos. Isto já não é o maior escândalo do futebol português, isto é uma organização criminosa que é urgente desmantelar", escreveu Francisco J. Marques.
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