Francisco J. Marques: "O Vale e Azevedo afinal era um menino"

Francisco J. Marques comentou a notícia avançada esta quinta-feira pelo Jornal de Notícias, que dá conta que cerca de duas dezenas de elementos ligados à arbitragem foram notificados pela Justiça acerca da espionagem levada a cabo por José Silva, que entregava as informações pessoais dos árbitros a Paulo Gonçalves.

"Repitam comigo, estes senhores que dirigem o Benfica usam todos os meios ilegais. E sabiam que estavam a cometer crimes. Estes e os que mais acabarão por ser públicos. Os benfiquistas têm de salvar o clube outra vez. O Vale e Azevedo afinal era um menino", escreveu o diretor de comunicação e informação do FC Porto no Twitter.

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Recorde-se que, segundo o JN, os elementos ligados à arbitragem foram informados de que foram alvo de "espionagem" por parte do funcionário, sendo que podem ser constituídos assistentes no processo no qual foi detido Paulo Gonçalves, assessor jurídico do Benfica, e de quatro outros funcionários judiciais.

A espionagem acontecia quando o informático do Instituto de Gestão Financeira e Equipamentos de Justiça (IGFEJ) acedia ao programa Citius para espiar processos de Benfica, FC Porto e Sporting. Nesse processo, José Silva teria acesso a informações pessoais dos envolvidos, dados que enviava posteriormente a Paulo Gonçalves. Os dados recolhidos por José Silva incluíam salários, entidades empregadoras, entre outros.