Declarações de Francisco J. Marques, diretor de comunicação do FC Porto, no programa Universo Porto da Bancada, do Porto Canal
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Castigado de novo: "Posso participar hoje no programa, mas amanhã estou castigado novamente. Estive castigado até hoje de manhã. Hoje à tarde veio o resultado de outro recurso que foi negado, mas só amanhã é que se considera notificado. Estarei de novo suspenso e tentar através de uma providência cautelar me permita pronunciar de novo."
"Perseguição", garante: "Comecei a época a cumprir 45 dias relativas a críticas feitas a Luís Godinho por causa do seu desempenho como VAR num Benfica-FC Porto, ao não sinalizar um penálti claríssimo sobre Zaidu. Fiz as críticas que se impunham, apanhei 45 dias de suspensão porque terei violado, ofendido a honra do árbitro. Não ofendi nada, as críticas foram objetivas e dentro da decência. Apresentámos recuso para o TAD, que nos deu razão e considerou que não eram ofensivas. Eram críticas e o direito à critica existe. A FPF recorreu para o Tribunal Central Administrativo do Sul que veio agora reforçar a nossa razão. O caso não está encerrado, a FPF pode ainda recorrer. Isto é uma perseguição para calar o FC Porto. O que aconteceu a Luís Godinho? Nada. Continua a arbitrar e como prémio foi nomeado para a Supertaça e qual foi o desempenho? Foi negativo, em prejuízo do FC Porto. Estas coisas não podem deixar de ser ditas. No futebol português tem de haver liberdade para dizer estas coisas, não é ofender ninguém, Querem-nos calar e a seguir espezinhar. Ninguém coloca em causa a honestidade do árbitro, agora, aqueles erros não podem ser branqueados."