Francisco J. Marques e a morte do adepto italiano: "Acusação contraria a tese que nos foi vendida"
Ministério Público acusou 22 arguidos de homicídio, de participação em rixa, de dano com violência e de omissão de auxílio, crimes cometidos junto ao Estádio da Luz, em Lisboa. Francisco J. Marques comentou.
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O Ministério Público acusou 22 arguidos de homicídio, de participação em rixa, de dano com violência e de omissão de auxílio, crimes cometidos junto ao Estádio da Luz, em Lisboa, aquando da morte do adepto Marco Ficini, adepto italiano do Sporting. Francisco J. Marques, diretor de comunicação e informação do FC Porto, comentou.
"A acusação contraria a tese que nos foi vendida de que um grupo de adeptos do Sporting deslocou-se ao Estádio da Luz. Se bem se lembram o André Ventura clamava o que foram para lá fazer. Sabe-se agora que o grupo de adeptos do Benfica, os No Name Boys, foi a Alvalade explodir um petardo e depois voltou à Luz e fez uma espécie de operação stop a todos os carros que passavam para ver se havia sportinguistas. Quiseram agredir e terminou com a tentativa de homicídio a quatro elementos, que se conseguiram desviar, mas o italiano lamentavelmente morreu", afirmou, no programa Universo Ponto da Bancada, do Porto Canal.
"O Benfica anda a passar a mentira de que os SuperDragões só têm 11 elementos registados e o Sporting 10... É mentira. Os SuperDragões têm registados 740 adeptos, um número inferior ao real, é um facto, mas significativo. Este registo implica que as autoridades sabem onde eles residem. A Juve Leo tem 1668 adeptos registados. Depois há claques com poucos membros como os White Angels (V. Guimarães) 12, os Panteras Negras (Boavista) 31, a claque do Feirense 11, a do Gil Vicente tem 6 e a do Arouca tem 9. A desfaçatez desta máquina de propaganda que mente com todas os dentes para criar uma perceção errada é um cancro no futebol português", disse ainda Francisco J. Marques.
