Francisco Geraldes: "Eram pneus queimados à beira da estrada, ruídos que afinal eram tiros"

"Olá, sou o Francisco Geraldes. Tenho 23 anos, estou há 16 anos no clube". Foi assim que o regressado médio se apresentou, a abrir uma reportagem da Sporting TV, em que o canal do clube de Alvalade foi, literalmente, de boleia com o jogador para o treino, na Academia. Geraldes, como não podia deixar de ser, abordou o trabalho de Marcel Keizer, falou do surf como hobby e aqui contou um episódio até um pouco assustador.

"Foi positivo, são ideias com as quais me identifico e isso vai facilitar. As pessoas querem ver um bom espetáculo, um futebol ofensivo, a filosofia dele é de um futebol positivo, apoiado, e é isso que eu sei fazer", referiu o jogador a propósito do holandês.

"O surf é um hobby que tenho desde os 8-9 anos. Já tinha ido às Maldivas e optei por escolher um destino diferente, que estivesse de alguma forma ligado ao surf. Seriam dez dias na Nicarágua, mas não estava a par do clima de contestação social que ali era vivido. Foi terrível. Eram pneus queimados à beira da estrada, ruídos que depois viria a aperceber que eram tiros. Em vez de dez dias, foram três", recordou, voltando também atrás no tempo para falar do Rio Ave e de um gosto que ganhou em Vila do Conde. "Joguei no Rio Ave e passei a gostar muito de tripas. É muito, muito bom", atirou.