Extremo está focado em continuar a vingar de dragão ao peito. Profissionalismo sobrepõe-se ao resto.
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O ruído que envolveu o processo de saída de Sérgio Conceição do FC Porto e a respetiva sucessão, assegurada por Vítor Bruno, gerou algumas dúvidas entre o universo azul e branco em relação ao futuro de Francisco Conceição, mas não terá impacto na continuidade do extremo de dragão ao peito. Ao que O JOGO apurou, o jovem mantém-se absolutamente comprometido com o emblema portista, sobrepondo o plano profissional à esfera pessoal.
Para Chico, aliás, trata-se de um não assunto. Na reação à rescisão de Sérgio, o internacional português escreveu uma mensagem emotiva, mas nunca aludiu à sucessão do pai, referindo mesmo que a história de ambos como “jogador/treinador terminou no FC Porto”. O objetivo de Francisco é, por isso, bem claro: continuar a evoluir com a camisola azul e branca, dando sequência aos excelentes sinais deixados na segunda metade da temporada finda e prolongados na terça-feira, no primeiro jogo de preparação de Portugal para o Euro’2024.
De acordo com informações recolhidas pelo nosso jornal, o próprio Sérgio Conceição não contempla outra hipótese que não passe pelo crescimento natural da carreira do filho, neste caso ao serviço do FC Porto. O diferendo que houve, entende o técnico, em nada deve interferir com o futuro de Chico, que tem contrato com os dragões até 2029.
Um contrato firmado ainda sob a alçada da anterior administração da SAD e que, confirmou O JOGO, contempla uma cláusula de rescisão inferior àquela que, inicialmente, foi anunciada como sendo de 60 milhões de euros. Bem mais baixa, aliás, até 15 de julho, dia seguinte à final do Europeu: 30 M€. A partir de dia 16 de julho, sobe para os 45 M€. Uma modalidade que, de resto, faz lembrar o que se passou com Otávio. Até meados de julho de 2023, a cláusula de rescisão do "Baixinho" também era de 40 M€, subindo para 60 M€ logo depois. O Al Nassr, que acabou por levar o médio, acabaria por pagar a verba mais elevada, curiosamente.
Voltando à situação de Francisco Conceição, o extremo tem, como foi noticiado em tempo oportuno, direito a 20 por cento de uma futura venda, algo que também enquanto jogador do Ajax havia ficado estipulado, na altura com 17,5%. Ainda na pasta financeira, importa referir que Chico abdicou de 60% do vencimento que auferia no clube neerlandês para regressar ao FC Porto.
Em todo o caso, o jovem atacante está, nesta fase, totalmente compenetrado com os objetivos da Seleção Nacional, tendo bem claro que, após o Euro'2024, voltará ao Dragão para dar seguimento ao processo de evolução