Avançado espanhol diz que Pepe foi defesa mais difícil que defrontou e revelou que prefere "jogar sozinho na frente, com um número dez nas costas"
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Depois de Hornicek, Fran Navarro foi o segundo jogador do plantel de Carlos Vicens a falar aos canais do Braga no estágio de pré-época em Gut Brandlhof, Saalfelden, na Áustria. Desde dezembro no ano passado no clube, o ponta de lança espanhol estreou-se, na época passada, com um golo na Luz e, apesar de ter sido prejudicado por lesões, fez quatro golos e uma assistência em 13 jogos
Prefere jogar sozinho no ataque ou com dois avançados?
“Sempre joguei sozinho. Gosto ter o 10, agora perdeu-se um pouco no futebol, para dar o último passe, mas, sim, gosto de ter alguém muito perto.”
Qual foi o central ou o defesa mais difícil que enfrentou até agora?
“O mais difícil foi, claramente, o Pepe. Quando joguei contra ele, recordo-me de um jogo em Barcelos, toda a primeira parte entre os dois, 'matando-nos' autenticamente. Essa primeira parte foi uma loucura. Não sei se me deram um amarelo, ele também, os dois super agressivos. Lembro-me muito dessa partida e era um central fantástico.
Qual é o sonho no Braga?
“Vamos ver se esta época conseguimos algo que não se fez no clube: conquistar um título importante, um título nacional, seria fabuloso. E a nível como individual, ajudar o máximo possível a equipa, com trabalho e com golos, o que se pede aos avançados.”
Porquê "El Toro" e a paixão pelo padel
Como está a ser a experiência neste estágio na Áustria?
“Estou muito contente por estar aqui na pré-temporada. É o primeiro dia aqui na Áustria. O tempo está ótimo. Em Portugal está muito calor. Estou muito animado com esta nova temporada. Teremos muitos jogos, temos de nos preparar bem.”
Muitos adeptos e sócios do Braga, muitos seguidores da página do clube, fizeram esta pergunta: por que razão és conhecido como “el Toro”?
“Quando eu era pequeno, quando estava no Valência, pela maneira de pressionar, de ir atrás de todas as bolas, começaram a chamar-me “El Toro” na brincadeira e ficou assim até agora. Há muitas pessoas que me chamam assim. No Instagram também tenho assim.”
Também lhe perguntam, se não jogasse futebol, que outro desporto praticaria?
“Praticaria padel. Gosto muito de jogar padel. Outra coisa é chegar a um nível alto, que é muito difícil, mas gosto muito de padel.”
Há no plantel muita gente que também gosta de padel...
“Sim, quase tudo. Ricardo Horta, João Moutinho, todo o mundo gosta de jogar padel. Está na moda.”
"Moutinho e Ricardo Horta são super humildes"
Quem é o seu melhor amigo no futebol?
“Desde que estou aqui em Portugal, esta é a minha quinta temporada, em todos as equipas, tenho tido muito bons companheiros. Com quem tenho tido mais relação, no Gil Vicente foi com o Boselli, com o Aburjania, e no FC Porto, sobretudo com o Iván Jaime, no final, eu e ele éramos como irmãos.”
Mesmo quando foi jogar para o Gil Vicente morava em Braga, agora que está no Braga qual a sua opinião da cidade?
“É uma cidade top. Quando estava no Gil Vicente, morava em Braga, porque a minha namorada não tinha carro, e para ela era perfeito. Está tudo perto e sempre que temos um dia livre passeamos por Braga, há um bom ambiente e é muito bom.”
Esteve cinco meses, na época passada, no clube. Agora que está a iniciar esta nova época, quem é o jogador do plantel que mais admira? Um que seja efetivamente fora de série?
“Posso dizer o Moutinho e o Ricardo Horta. Quando estava noutras equipas, pensava que seriam diferentes, afinal são pessoas super humildes, querem que melhore o dia-a-dia, porque é bom para a equipa também.”