
Marcelo Marquês, do Caldas, entrou aos 85", ainda a tempo de bisar, e ajudou a eliminar o Covilhã (3-0) da Taça.
Ao longo da carreira, Marcelo Marquês nunca tinha vivido uma situação semelhante à de domingo. passado. Na receção ao Covilhã, o extremo do Caldas entrou aos 85" e ainda teve tempo de bisar, ajudando a equipa a dilatar a vantagem (3-0), que lhe permite seguir em frente na Taça de Portugal.
"Foram os golos mais rápidos da carreira. Fui muito feliz, ainda por cima estreei-me a marcar nesta prova. Foi um momento especial garantirmos a passagem à próxima fase", revelou a O JOGO, desvendando qual o segredo para eliminar um adversário de escalão superior, um resultado que até ditou a saída de Leonel Pontes do comando técnico dos serranos.
"A equipa técnica analisou bem o adversário e conseguimos anular os seus pontos fortes. Temos de nos assumir ao jogar na Mata e encarámos o adversário como sendo normal e não da II Liga, apesar do enorme respeito. Mantivemos a personalidade, a nível defensivo fizemos um grande jogo e em termos ofensivos fomos superiores", recordou, admitindo que, apesar dos golos, não é certo que tenha ganho um lugar no onze de José Vala. "A equipa está a atravessar um bom momento, agora é continuar a trabalhar. Vamos receber o Alverca na sexta-feira e, se tiver mais oportunidades, vou tentar agarrar o lugar", confessou, lembrando que o Caldas está em primeiro lugar da série B da Liga 3, em igualdade pontual com o Belenenses (oito pontos), e que ainda não perdeu esta época. "O objetivo é jogo a jogo. No ano passado tivemos uma grande primeira fase e depois quebrámos. Não podemos ser hoje os melhores e amanhã os piores, temos de ter estabilidade". Segundo Marcelo, uma das razões para o Caldas fazer épocas regulares está no facto de "manter a maioria do plantel, algo que faz parte da essência do clube".
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