Novo treinador do FC Porto foi hipótese no verão, mas só agora chega ao comando de uma equipa que, nesta fase, está cheia de problemas no ataque. Rui Pedro foi a última "baixa"
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António Folha estreia-se este domingo no FC Porto B, cinco meses depois daquilo que chegou a prever (era o nome pensado para a sucessão de Luís Castro no verão, antes de o agora treinador do Rio Ave ter recusado ir para a China) e não esconde o entusiasmo pelo momento e o nervosismo pelo apito inicial. "Estou com vontade que comece rápido. O mais importante são os pontos, treinamos para isso, temos feito uma boa semana e sabemos que temos um jogo complicado, frente a uma boa equipa. Espero que a minha equipa consiga fazer o que tem feito ao longo da semana", disse em declarações ao Porto Canal, na antevisão de uma estreia que, pelo menos em matéria de opções para montar a equipa, não será muito abençoada.
Se na defesa já não há Palmer Brown (o FC Porto não acionou a opção e o norte-americano voltou ao Kansas City) nem Verdasca (lesionado), no ataque é onde residem o s principais problemas. Kayembe está castigado, Ismael Díaz lesionado e Rúben Macedo só agora está de volta e falta-lhe ritmo e condição para 90 minutos. Nas alas, portanto, restam Galeno e Raul, o que até pode desviar o médio Graça para uma solução de improviso. No meio não há Rui Pedro, ontem utilizado por Nuno (ver mais entre as páginas 2 e 8) e Areias chega-se à frente. Ainda assim, há confiança que chegue. Para o novo treinador, basta que os jogadores não se escondam. "De imediato preciso que os jogadores me mostrem aquilo que de melhor têm. É isso que eu lhes tenho pedido. Se derem a qualidade que demonstraram ao longo do ano passado as coisas vão correr melhor", vincou.