"Foi duro. Tem de ser uma época para relembrar e todos temos responsabilidades"
Sérgio Gaminha, ainda treinador-adjunto do Tondela, assume frustração pela descida e projeta novos horizontes pessoais.
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Enquanto a preparação da próxima época do Tondela, na Liga SABSEG, está envolta em dúvidas, Sérgio Gaminha, o ainda treinador-adjunto, já tem uma certeza. "Quero voltar a ser treinador principal", afirmou a O JOGO.
Inesperadamente, em junho do ano passado, e por indicação de Pako Ayestarán, passou a observador dos adversários. "Apanhou-me de surpresa", confessou. Com a saída do treinador espanhol e a entrada de Nuno Campos, foi reconduzido ao cargo de adjunto e não esconde a mágoa pela despromoção. "Foi duro. Tem de ser uma época para relembrar, uma análise critica. Todos temos responsabilidades", vincou. "O Tondela é um dos clubes mais funcionais onde trabalhei. Gosto muito das pessoas", concluiu.
Sérgio Gaminha, 41 anos, tem mais de 200 jogos como técnico-adjunto nas ligas profissionais, ao serviço de Tondela, Paços de Ferreira, Beira Mar e Belenenses (I Liga) e Académica, Estoril e Leixões (II Liga). Licenciado pela Escola Superior de Educação de Coimbra, foi professor de educação física, mas em 2008 trocou a escola pelos relvados. "As conquistas de José Mourinho pelo FC Porto despertaram o meu interesse pelo treino", conta.
O Estoril foi o primeiro clube e o convite de João Carlos Pereira para preparador físico a alavanca para novo rumo de vida e mais estudos, o curso de treinador UEFA Pro. Orientou o Sertanense entre 2014 e 2016 e em 2020 integrou a equipa técnica do Tondela liderada por Ayestarán.
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