Joel assume que foi difícil falhar penáltis no momento difícil do Marítimo
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Joel Tagueu afirmou que foi difícil falhar duas grandes penalidades que poderiam ter resultado em mais pontos para o Marítimo, que realizou na presente campanha o pior arranque de sempre na I Liga Bwin.
O ponta de lança camaronês desperdiçou duas grandes penalidades em duas partidas distintas. A primeira nos Açores, para a quinta jornada da I Liga, quando os "verde rubros" venciam por 1-0, tendo o conjunto insular terminado derrotado por 2-1. A segunda decorreu na visita ao Boavista, na nona ronda, que resultou no primeiro ponto arrecadado pelos madeirenses (1-1), mas que poderia ter sido a primeira vitória.
"Foi difícil. Ninguém quer falhar penáltis, mas até os melhores falham. É só não baixar a cabeça e continuar a trabalhar", adiantou Joel Tagueu aos jornalistas no final de uma visita do Marítimo à Escola Básica e Secundária Dr. Luís Maurílio da Silva Dantas, para uma ação solidária em conjunto com o plantel feminino que disputa igualmente a I Liga.
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O emblema insular conquistou a primeira vitória na última ronda na casa do Paços de Ferreira (1-0), o que permitiu aos "leões" da Madeira trocar de posição com os "castores", subindo uma posição e escapar ao último lugar da tabela.
"Foi importantíssimo. Era só de uma vitória que precisávamos para estar mais confiantes e poder continuar a caminhar rumo ao nosso objetivo", explicou o avançado, que cumpre a quinta temporada ao serviço do Marítimo.
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O atleta de 28 anos sublinhou que o plantel não esteve surdo perante as críticas, mas que deram sempre o seu melhor em prol do clube, admitindo a fase complicada que atravessaram, mas destacando que as coisas estão a ficar melhores e que "uma vitória, como é natural, deixa os jogadores mais leves e confiantes".
Joel Tagueu não foi opção inicial para o embate na Capital do Móvel, tendo o avançado Chucho Ramírez ocupado a posição e apontado o único golo no encontro. O internacional pelos Camarões garantiu que encarou a situação com toda a naturalidade.
"Somos jogadores. Ninguém assinou um contrato que diz que vai jogar todos os jogos. Se ele está num melhor momento, joga. Tenho de me concentrar e dar o meu melhor para ajudar a equipa. Neste momento a força da equipa sobrepõem-se ao individual", frisou.
Apesar do ciclo negativo que atravessou, o Marítimo tem conseguido trazer muitos adeptos ao seu recinto desportivo, tendo a última partida, disputada diante do Arouca (1-1) registado a melhor casa na temporada com cerca de 9 000 espetadores, 85% da capacidade do estádio.
"Acho que é de apreciar e elogiar o comportamento dos adeptos e lhes dizer que podem ter a certeza que vamos dar o nosso melhor para poder conquistar pontos", ressalvou o atleta que atua no setor ofensivo.
O Marítimo, penúltimo classificado, com cinco pontos, recebe no domingo, às 18h00, o Famalicão, que se encontra na 14.ª posição, com 10, para a 12.ª jornada da I Liga.
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