Declarações de Florentino Luís após a vitória do Benfica sobre o Sporting nos penáltis (1-1 ao fim de 90 minutos), na final da Taça da Liga, em que foi eleito o melhor jogador em campo
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Reação: “É a minha primeira Taça da Liga e estou muito contente pelo troféu que conquistei. Foi um jogo muito bom, é um prémio individual, mas isso só é possível com a ajuda da equipa, porque estivemos muitos compactos desde o início ao fim, ainda que não dominássemos o jogo todo. Nas partes que dominámos estivemos muitos compactos, sabíamos o que tínhamos de fazer a atacar, a defender, e creio que isso foi crucial para a nossa vitória.
Após um passado recente menos positivo, com duas derrotas no campeonato com o Sporting e Braga, era importante também o Benfica, e sobretudo os jogadores, dar uma resposta? “Nós olhámos para as nossas derrotas e acho que cada pessoa na sua vida olha para as derrotas como momentos de aprendizagem, e foram momentos de aprendizagem, porque houve coisas que nós não fizemos muito bem. Creio que crescemos nesse momento, agora olhamos para a frente e tivemos logo a oportunidade de jogar contra os adversários que perdemos, e não foi uma desforra, mas foi sim mostrar o trabalho que temos feito, e mostrar a personalidade que a nossa equipa tem de encarar os momentos mais difíceis com muita qualidade”.
Do ponto de vista pessoal, com mais uma bela exibição dentro das quatro linhas, está a atravessar um bom momento na temporada? “Sim, é um momento muito bom, e claro, ainda mais estando no Benfica, no clube do meu coração, acho que não há melhor lugar para estar. Agora o objetivo é continuar, é ser constante no trabalho para não ter altos e baixos e manter uma linha contínua.
O que é que esta Taça da Liga pode significar para o futuro imediato e para o que resta da temporada? “O nosso clube vive de títulos, mas aquilo que nós vamos fazer é olhar jogo a jogo, porque só dessa maneira é que conseguimos conquistar mais coisas, mas somos muito gratos. Creio que isto é um impulso para o resto da época e vamos manter os pés bem assentes no chão, porque ainda há muito pela frente”.