Florentino antevê o Benfica-Chelsea: "O que as equipas fazem está acima do favoritismo"

Como tem vivido estes dias com a lesão no ombro direito? Como é que têm sido estes tempos aqui nos Estados Unidos sem poder jogar? "Foi um percalço, mas no dia-a-dia temos sempre que nos adaptar àquilo que nos acontece. Estou a dar apoio à equipa de outra maneira, dentro de campo, mas também fora de campo. A competição tem sido boa e é nesse momento que nós queremos continuar."

Como viu de fora os dois jogos com o Auckland e Bayern? "Quando nós estamos de fora quase que nos sentimos impotentes, porque não podemos fazer nada. E ver os colegas lá dentro, sabemos sempre que eles estão a dar tudo, mas gostamos sempre de dar o contributo."

Como é a sua dinâmica aqui no grupo, porque é um dos jogadores mais antigos do plantel, a par do Otamendi. Aumenta a responsabilidade? "A responsabilidade de qualquer jogador que vai vestir a camisola do Benfica tem que estar sempre lá em cima, porque não é um clube qualquer, é um clube que exige que nós estejamos sempre no topo. Estando aqui há mais tempo, claro que tento mostrar com a minha experiência, com aquilo que eu já passei, sempre tendo momentos bons e menos bons."

Há aqui muitos jovens da formação. Como é que lida com eles? "É sempre bom dar-lhes uns conselhos, porque quando era na minha altura, quando eu tinha chegado aqui à  equipa principal, eu gostava sempre de ouvir os mais velhos, saber o que eles tinham a dizer, porque é mais fácil aprender com uma pessoa que já esteve na mesma situação do que demorar esse tempo todo até aprender como fazer as coisas. Os jovens que estão aqui são muito recetivos a aprender e isso é bom porque faz com que os mais novos e os mais velhos estejam juntos e às vezes nem sempre só os mais velhos ensinam aos mais novos, os mais novos também muitas das vezes ensinam coisas aos mais velhos."

Também ainda não conseguiram vencer o Chelsea. Como é que a equipa está a encarar esta partida? "Como todas as outras, desde o início nós sabíamos que todos os jogos iam ser difíceis, desde o Boca Juniors até ao Bayern, e agora com o Chelsea não vai ser diferente. Estamos a encarar com a máxima ambição, de fazer o melhor jogo possível e conquistar a classificação para a próxima fase."

Renato Paiva disse que o cemitério do futebol está cheio de favoritos. Há alguma frase que colocariam no vosso balneário neste jogo? "Acho que não é só olhar para favoritos. Aquilo que fazemos dentro de campo, aquilo que as equipas fazem, está acima do favoritismo e nós também não olhamos para isso, olhamos para aquilo que podemos fazer, quais as melhores maneiras que podemos atacar e defender para termos um jogo muito completo."

Vão estar do outro lado duas pessoas que conhece bem, o Enzo e o Pedro Neto, com quem esteve no Mundial de Sub-20 em 2019. Como será reencontrá-los? "Vai ser bom porque são dois grandes jogadores. O Enzo tive a oportunidade de jogar com ele no meio-campo, aqui no Benfica, o Pedro Neto também na seleção e nós como jogadores é isso que queremos sempre, jogar contra os melhores porque esses jogos é que também nos levam a um nível mais alto de concentração, levam-nos a um nível mais alto de desempenho e quando jogamos esses jogos nós estamos sempre na expectativa para saber o que vai acontecer, mas essa expectativa é boa porque sabemos que do outro lado também vão estar grandes jogadores. Dois grandes jogadores, sem dúvida."

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