Central, que reforçou o Vitória em janeiro, foi titular nos dois últimos jogos e quem o conhece acredita que poderá dar um passo maior. Qualidade no jogo aéreo foi destacada
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Titular nas últimas duas rondas da liga, Filipe Relvas, de 25 anos, parece sólido nas contas de Luís Freire, pensando já na visita a Moreira de Cónegos, no próximo domingo. Na recente passagem por Rebordosa, onde até marcou um golo no triunfo por 5-2, no particular que o Vitória programou para promover mais um capítulo da iniciativa Conquistadores on Tour, o central, antigo jogador do Portimonense, teve oportunidade de selar dois reencontros com dois ex-companheiros nas divisões secundárias: o central Rui Filipe, parceiro no primeiro ano sénior, no Gondomar, e o médio Igor, com quem alinhou no Pedras Rubras, na época seguinte.
Os dois atletas do Rebordosa, do Campeonato de Portugal, falaram a O JOGO sobre o recente salto de Relvas, vestindo hoje a camisola de um histórico do futebol nacional. "Não me surpreende nada a evolução, já na altura se notava que podia chegar a patamares profissionais. Era um central muito forte no jogo aéreo e nos duelos físicos. Sendo ele introvertido, era mais difícil encontrar alguém com esse perfil", destaca Igor Santos, que aproveitou para dar um abraço ao companheiro no Pedras Rubras, augurando sucesso e proveito na cidade-berço. "No Vitória, acredito que ainda vai aumentar a performance; tem perfil e qualidade para ser titular, e mostrará capacidade para voar mais alto. Estou feliz por ele, e é certo não vai parar por aqui", reforça Igor, feliz pela oportunidade de ter defrontado os vimaranenses, mesmo num ensaio particular. "Foi uma boa iniciativa, aproximam-se de adeptos que não são de Guimarães. Para nós, os atletas, e para os rebordosenses, foi bom ter tido uma equipa dessa dimensão", notou.
Também Rui Filipe, capitão do Rebordosa, se pronunciou sobre Relvas, que não gozou de grandes chances em Gondomar, quando subiu a sénior. "Conheci-o nessa altura e não me espanta o percurso, nem o clube a que chegou. Mesmo não jogando, percebíamos as qualidades que tinha para chegar a estes patamares. Tinha bom pé esquerdo, era rápido e muito forte nos duelos aéreos. Tudo o que se procura num central, embora isso nem sempre chegue", precisa, explicando a receita que o conduziu a este momento, degrau a degrau. "Alcançou com trabalho, experiência, ritmo de jogo e com o facto de ser um bom colega no balneário", garante Rui Filipe. "Tem tudo para se destacar mais ainda. O percurso já é muito interessante e prevejo um futuro com mais sucesso", reforçou.