Filipe Martins: "O Casa Pia elevou muito as expectativas e tem sentido isso na pele"
Declarações do treinador Filipe Martins após o Casa Pia-Paços de Ferreira (2-1), jogo de encerramento da 23.ª jornada da I Liga portuguesa de futebol, realizado hoje no Estádio Nacional, em Oeiras:
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Sobre o jogo: "Na primeira parte, o Paços de Ferreira foi melhor. Podíamos ter feito mais mossa, principalmente em duas ou três transições que tivemos, mas não definimos bem no último terço. Até estávamos a sair bem em transição, mas pecámos na zona de pressão e os setores estavam distanciados, permitindo muita ligação ao Paços, que tem muita qualidade individual e coletiva e descobriu os espaços entre as nossas linhas. Foram criando algum ascendente e acabam por chegar ao golo de uma forma justa. Na segunda parte, claramente percebemos que tínhamos de mudar, ser muito mais audazes, subir linhas e pressionar mais alto. Fomos ousados a mudar o sistema quando tínhamos de jogar mais direto, arriscando a passar para uma linha de quatro, onde um deles era o Yuki Soma. O Felippe Cardoso entrou muito bem na partida, fez uma excelente estreia e ajudou muito bem o Clayton na luta com a defesa do Paços. Fomos muito mais guerreiros e atrevidos."
Mudança: "O Casa Pia está em transformação, a crescer a nível de infraestruturas, o que fará com que possamos ser mais audazes a nível de objetivos. Elevámos muito as expectativas e temos sentido isso na pele. O Vitória de Guimarães está a fazer uma excelente segunda volta e teve uma série de 10 jogos sem ganhar. Nós tivemos cinco jogos sem ganhar e parecia que era uma catástrofe.
Permanência: "Provavelmente, os 35 pontos podem ter-nos dado hoje a manutenção. Não vamos reformular [os objetivos], mas não nos vamos esconder. Antes deste jogo e desta vitória, parecia que estávamos em queda livre e que o Casa Pia foi lá acima porque calhou. Não, foi muito trabalho. Com esta vitória hoje, atrevo-me a dizer que, para o ano, temos o Casa Pia na I Liga".
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