Declarações do treinador do Casa Pia após a derrota (2-1) em casa do FC Porto, na ronda 32 do campeonato.
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O jogo: Fomos muito competentes, com apenas uma diferença: na primeira parte tivemos muito mais disponibilidade física para sair em transições. Foi pena a substituição do Neto por lesão, tirou-nos uma alteração que sabíamos que poderia ser necessária porque foi um jogo de grande desgaste. Quisemos vir jogar, não nos remetemos à defesa. Na segunda parte, o ritmo aumentou, alguns jogadores tiveram uma quebra física, o que é normal, mas estou muito orgulhoso do que fizemos. Tenho orgulho de dizer que sou treinador do Casa Pia, este foi um jogo que espelhou uma época de organização e qualidade."
Derrota já perto do fim: "O futebol é jogado até aos últimos segundos. Na última semana estávamos a ganhar ao Portimonense e acabámos por empatar aos 90+6. O FC Porto teve o mérito de dar tudo, nós também demos tudo. Sabíamos que o FC Porto tinha de dar a vida para não perder o campeonato. Isso valoriza o que fizemos aqui."
Tensão entre os bancos: "É futebol. Têm de perceber que as pessoas quando estão num campo de futebol, os batimentos cardíacos... é exacerbado. É normal que se cometam excessos, depois conseguem ou não gerir as emoções da melhor forma. Não é por aí. Quero focar-me no jogo. Não vamos dar importância ao episódio."
Abraço a Conceição depois da confusão: "Não vamos fazer disto um caso. Foi uma situação que aconteceu e no fim as pessoas reconheceram que não estiveram bem. Tento sempre manter a minha estabilidade emocional. As emoções estão à flor de pele. Sei o que me disse o míster Conceição, fica entre mim e ele. Ambos os bancos tiveram culpa. Toda a gente se excedeu. Também acho que não foi uma coisa do outro mundo."
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