O antigo futebolista Luís Figo disse hoje que a equipa do Sporting "necessita neste momento de tranquilidade, paz e confiança", numa mensagem enviada à Lusa em que se exclui de uma corrida à presidência do clube.
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"É triste que na situação atual lancem notícias possivelmente com terceiras intenções. A equipa do Sporting necessita neste momento de tranquilidade paz e confiança", afirmou Luís Figo, dizendo-se surpreendido por o seu nome estar a ser apontado como provável candidato a uma eventual sucessão de Bruno de Carvalho na liderança do clube 'leonino'.
Segundo Luís Figo, as notícias sobre essa possibilidade não têm "qualquer fundamento".
Apesar deste comunicado, enviado à Lusa, O JOGO mantém a notícia que surge em manchete do jornal desta terça-feira, de que o antigo jogador foi sondado para ocupar o cargo de presidente.
Luís Figo, 45 anos, iniciou a carreira profissional no Sporting, clube no qual cumpriu a formação, vestindo depois as camisolas de FC Barcelona, Real Madrid e Inter Milão.
O antigo internacional português foi Bola de Ouro em 2000 e vencedor do prémio FIFA para melhor jogador de 2001.
Bruno de Carvalho criticou na quinta-feira as exibições de alguns jogadores do Sporting, após a derrota em casa do Atlético de Madrid (2-0), na Liga Europa, tendo, na sexta-feira, 19 jogadores do plantel, entre os quais Rui Patrício, William Carvalho, Fábio Coentrão, Coates, Gelson Martins e Bruno Fernandes, divulgado um comunicado no qual manifestaram "desagrado" com as críticas.
Em resposta, Bruno de Carvalho anunciou a suspensão dos jogadores que subscreveram o comunicado e que teriam de enfrentar a disciplina do clube.
No entanto, os jogadores acabaram por defrontar o Paços de Ferreira (vitória por 2-0), no domingo, em jogo da 29.ª jornada da I Liga, durante o qual o plantel foi aplaudido e o presidente assobiado.
Na segunda-feira, o presidente da Mesa da Assembleia Geral do clube, Jaime Marta Soares, disse que Bruno de Carvalho não tem condições para continuar em funções e anunciou a intenção de agendar uma reunião magna com vista a uma eventual destituição do líder 'leonino'.
Em resposta, Bruno de Carvalho anunciou que ele próprio vai convocar uma Assembleia Geral para que os sócios se pronunciem sobre a continuidade de cada um dos órgãos sociais.