"Fez sentido o Álvaro Djaló bater o penálti em Madrid, fiquei muito triste por ele"
Rodrigo Lima, ex-companheiro de Djaló na formação do Braga, garante que o extremo foi feito para brilhar na Champions.
Corpo do artigo
Rodrigo Lima, médio do Salgueiros, que viveu vários anos no Braga como elemento destacado na formação ao lado de muitos, hoje, com vibrantes carreiras, não passou ao lado, contactado por O JOGO, do momento difícil que viveu Álvaro Djaló em Madrid. Conhecedor privilegiado do potencial do extremo, admirador do seu descaramento para estar na montra maior do futebol internacional, Rodrigo recuou aos anos em que era colega do hispano-guineense.
"Na formação treinávamos muito os pénáltis no final dos treinos, fazíamos mesmo competição….mas ele não batia nos jogos. Normalmente era eu e o Reko que batíamos", revela o médio do conjunto de Paranhos, compreedendo que a escolha tenha recaído no velho amigo, mesmo que nunca tivesse batido um penálti enquanto sénior.
"Eu pensava que o Ricardo Horta bateria, pelo seu estatuto dentro da equipa e pelo resultado estar 0-0. Mas percebi a opção de ser o Álvaro, pois é, na minha opinião, o jogador do Braga em melhor forma, mais esclarecido e agitador. Caso marcasse no Bernabéu o seu valor de mercado iria disparar, isto porque se falam em vários clubes que o querem e também numa chegada à seleção espanhola", explica, lamentando o desfecho. "Fazia sentido ele bater, fiquei muito triste, pois queria muito que tivesse marcado. Irá ter muitas oportunidades para marcar mais penáltis, ele foi feito para estes palcos, é um orgulho vê-lo numa prova de sonho", resume.