"Festejo efusivo contra o Sturm Graz? Toda a gente via o Sporting como favorito"
Rúben Amorim, treinador do Sporting, fez esta sexta-feira a antevisão ao jogo no reduto do Famalicão (sábado, 20h30), relativo à jornada 9 da I Liga
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Sporting costuma ter dificuldades em Famalicão: "É a junção do clube, do estádio, das pessoas que vivem muito o Famalicão naquele estádio. Depois, o treinador. É muito difícil bater as equipas do Armando Evangelista. Demorámos muito para vencer o Famalicão. Recentemente, temos tido bons resultados. O Famalicão só tem uma derrota, é muito difícil de bater, tem jogadores talentosos e que gostam destes jogos grandes. Os jogadores estão numa fase de formação, o talento está lá e sentem-se confortáveis nestes jogos. Defendem muito bem, fazem excelentes transições. Este ano jogam de forma diferente, às vezes com um falso avançado muito diferente do Cádiz, agora é o Aranda. Esperamos um jogo complicado, temos alguns jogadores de volta."
Diomande de volta: "Se os centrais conseguem ou não fazer os 90 minutos, depende se estiverem a jogar bem ou não. Temos mais opções e isso ajuda a gerir os jogos em todas as competições. E esta é a principal competição."
Regressos de Diomande e Pedro Gonçalves: "Descansado nunca estou. A maior parte das lesões não foram musculares. Pode acontecer num treino, num jogo. O que nos ajuda é gerir os minutos de jogo, não sobrecarregar os jogadores. É impossível sermos competitivos, jogando de três em três dias, se não tivermos o plantel todo. O Pote ainda vai demorar algum tempo a voltar ao ritmo em que estava, mas é uma exelente notícia. Precisamos muito do Edwards [ainda lesionado], faz-nos muito falta nestes jogos com blocos mais baixos. Os centrais têm muito destaque e precisamos de todos. Estou mais relaxado agora do que há duas semanas, isso é óbvio."
Festejou efusivamente o 2-0 contra o Sturm Graz: "Já tive mais momentos assim, agora é que foi apanhado pela câmara de televisão. Tinha noção de que era um jogo importantíssimo na Liga dos Campeões, porque temos agora dois gigantes [na Liga dos Campeões] e isso pode criar desconfiança. Toda a gente olhava para o Sporting como favorito para o jogo e esse é o passo que temos que dar enquanto clube. Quando somos favoritos, temos de ganhar o jogo. Nunca sentimos o jogo controlado, mas senti que o 2-0 matou o adversário. Qualquer bola parada pode mudar o jogo. Senti que era um jogo e um momento importante."