Fernando Tavares, vice-presidente do Benfica, em avaliação pelo elenco liderado por Rui Costa
Acusação na Operação Lex deve ser tema abordado pela Direção.
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A decisão instrutória da denominada Operação Lex confirmou a ida a julgamento de 17 arguidos, estando entre eles o ex-presidente do Benfica, Luís Filipe Vieira, e o atual vice-presidente Fernando Tavares. Este último, ainda em funções no clube, deverá ter a sua situação analisada pelo elenco liderado por Rui Costa, o que deverá acontecer na próxima reunião de Direção, ainda por agendar, mas prevista para o início do ano.
A acusação anunciada na última semana pelo juiz-conselheiro Sénio Alves aponta o crime de recebimento indevido de vantagem ao "vice" benfiquista, por este ter servido de intermediário entre Luís Filipe Vieira e o juiz Rui Rangel, um dos principais visados no processo. Esta decisão motivou já conversas a nível interno, com vários dirigentes a considerarem, após aconselhamento jurídico, que a acusação, sustentada em boa parte na oferta de bilhetes, é descabida.
Porém, e sendo a Direção suportada pelo grupo de benfiquistas Benfica Bem Maior, convém relembrar que estes, em prol da transparência, defendiam antes das eleições que qualquer dirigente alvo de acusação judicial teria de se demitir em caso grave, de benefício próprio ou prejuízo do clube, ou colocar as suas funções à disposição dos restantes elementos em situações de menor gravidade. É nesta última que pode ser enquadrada acusação de que Fernando Tavares foi alvo e cuja avaliação interna pode terminar num voto de confiança, registado em ata.
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