Fernando Gomes, presidente da FPF, falou no fim da reunião que teve com António Costa, Pinto da Costa, Luís Filipe Vieira, Frederico Varandas e Pedro Proença.
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Fernando Gomes, presidente da FPF, esteve esta terça-feira reunido com António Costa, primeiro-ministro, Pinto da Costa, Luís Filipe Vieira, Frederico Varandas e Pedro Proença em São Bento. Em cima da mesa esteve o regresso das competições de futebol em Portugal.
"A retoma do futebol está dependente das autoridades de saúde", afirmou Fernando Gomes após o encontro. "Na próxima quinta-feira, quando o primeiro-ministro anunciar o plano de remota, transmitirá se estão criadas as condições", vincou.
"Acima de tudo interessa a saúde dos atletas, treinadores, de todas as pessoas envolvidas no espetáculo do futebol. Essa avaliação vai ser feita. O regresso está dependente da decisão dos técnicos. A retoma tem a ver com a análise do risco", explicou.
"O nosso propósito [com a reunião] era chamar a atenção do interesse da indústria em reativar"
"Ouvidos os pareceres das entidades, [o primeiro-ministro] transmitirá se estão criadas as condições para haver a retoma. O nosso propósito [com a reunião] era chamar a atenção do interesse da indústria em reativar" o futebol desde que estejam garantidas condições "para salvaguardar a saúde pública", acrescentou o líder da FPF.
Na reunião, que incluiu ainda o ministro da Economia, Pedro Siza Vieira, e os secretários de Estado da Juventude e do Desporto e da Saúde, foi transmitida uma vontade voltar ao ativo, após a FPF ter recebido "um plano de retoma elaborado pela Liga", que está a ser analisado em conjunto com a DGS.
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A possibilidade de usar menos estádios, e fazê-lo numa localização geográfica mais confinada, "enquadra-se na avaliação do risco", explicou Fernando Gomes em São Bento, e na tentativa de aferir "a prudência da retoma".
Depois de ter colocado um ponto final nas competições não profissionais que tutela, a FPF vê no escalão profissional "um conjunto de características", como "um controlo médico mais rigoroso", que permitem maiores condições para uma retoma.
Sobre a realização da final da Taça de Portugal, entre Benfica e FC Porto, o dirigente explicou que este é "mais um jogo", mas depende "dos interesses dos dois clubes, porque será feita no final do mês de julho, muito próximo das pré-eliminatórias das competições europeias", não garantindo que se vá realizar.
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