<p class="MsoNoSpacing" style="text-align:justify">Portistas colocou-se na pele dos companheiros de profissão e percebe que estes coloquem a hipótese de não alinhar na final da Taça de Portugal
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As imagens dos atos perpetrados por um alegado grupo de adeptos do Sporting, que invadiram a Academia de Alcochete e agrediram treinadores e alguns jogadores do Sporting, não deixou ninguém indiferente. Felipe acompanhou o caso à distância e, à partida para férias, lamentou o ocorrido.
"Comentei com a minha família e com amigos que adeptos de verdade não chegam a este ponto. Aquilo já chega a ser vandalismo, por parte de pessoas que não têm que fazer e que se dizem adeptos só por vestir a camisola. Isso não é uma pessoa apaixonada por um clube; é vandalismo e alguém que quer o mal do clube. O adepto de verdade é aquele que apoia até ao final, independentemente da situação. Que está junto com a equipa, chorando com as vitórias, apoiando nas derrotas. O que se passou em Alcochete não é de um ser humano com sentimentos", afirmou.
A hipótese de alguns jogadores leoninos recusarem jogar a final da Taça de Portugal, no domingo, com o Aves, está em cima da mesa e Felipe diz perceber "claramente" a posição dos companheiros de profissão.
"Isso não pode ser colocado apenas no futebol; é em todos os trabalhos. Se isso acontecesse na sua profissão [jornalista], você também pararia e pensaria três vezes antes de fazer uma coisa se estivesse a ser mal tratada. O que se passa é complicado. Como é que mentalmente um jogador vai fazer um jogo de futebol depois de ter acontecido aquilo tudo? Como é que ele vai concentrar-se para o jogo? Isso envolve muita coisa. Já passei por coisas parecidas e ninguém merece passar por aquilo", sublinhou.