Reservas sobre condição física do central, já dissipadas, precipitaram vínculo até 2022 com outra época, a acionar já.
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Já com a confirmação de que os problemas físicos que limitaram Feddal nos dois últimos anos de Bétis estão dissipados, contexto que permite ao central ajudar a liderar a melhor defesa da Liga NOS (dez golos sofridos em 21 jogos), o Sporting quer, sabe O JOGO, antecipar a cláusula de opção prevista no seu contrato, válido até 2022, mas com mais um ano pendente, precisamente pelas condicionantes que uma grave lesão no tendão de Aquiles da perna esquerda, contraída em fevereiro de 2018, lhe causaram.
A explicação é simples e também ajuda a responder ao porquê de a administração não executar esta nova época em vésperas do vínculo em vigor terminar: a estrutura, neste caso com o protagonista do futebol, Rúben Amorim, à cabeça, vê no internacional marroquino uma referência no 3x4x3 que é base da ideia do técnico para um projeto de pelo menos três anos (até 2023), querendo assim oferecer ao defesa tranquilidade na sua ligação aos leões; com segurança na tal condição física do futebolista, que na Academia, com a ajuda da Unidade de Performance, reforçou os seus índices, e percebendo que no verão de 2022 o jogador terá "apenas" 32 anos - celebra 33 em dezembro - a SAD considera "amarrar" Feddal em maio um passo natural.
As provas de que a tormenta que o afetou também de verde e branco, mas em Espanha, ficou enterrada, demonstra-se com a utilização do camisola 3 esta época. Feddal fez 25 dos 29 jogos do Sporting, sendo que em apenas dois foi impedido de atuar: primeiro contra o Belenenses, devido a um pequeno traumatismo no joelho direito; depois diante do Rio Ave, por ter visto o quinto amarelo no campeonato. Nos outros embates, diante de Sacavenense e Mafra, para as taças, não foi lançado por Amorim só por mera opção.
O negócio que o Sporting realizou com o Bétis também nos mostra, por outro lado, a salvaguarda perante o contexto que envolvia o jogador: aos 2,15 milhões de valor fixo, foram anexados mais 1,35 M€ em variáveis - objetivos - que estão relacionadas com a performance individual do futebolista (número de jogos), mas também coletiva (conquista de títulos, com o foco na Liga NOS). Mesmo com os cuidados necessários a ter na sua integração, Rúben Amorim nunca duvidou da qualidade de Feddal. "O Feddal não é surpresa - é para muitas pessoas, mas para nós não. Adaptou-se muito bem, vimos muitos jogos dele no Bétis e a surpresa foi só o feitio", já assumiu.
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