Feddal treme mas SAD do Sporting não desiste: houve entrave, mas não nos exames médicos
Diferenças de verbas deixaram central do Bétis num impasse, mas leões acreditam que será reforço para 2020/21
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Tremeu, mas não caiu. O negócio que tem como objetivo levar Zouhair Feddal do Bétis para o Sporting deve entrar nas próximas horas num capítulo decisivo, isto após ter conhecido um impasse no final da última semana: ao que O JOGO apurou, este não estava relacionado com qualquer chumbo em exames médicos - cenário avançado nos bastidores ao longo do dia de ontem -, mas sim devido a uma diferença de verbas relativas ao contrato a celebrar com o Bétis, com quem tem vínculo válido até 2021.
Tal como o nosso jornal tinha adiantado, com o futebolista já existia um princípio de acordo que tinha como premissa uma ligação de quatro anos (que poderia ser de três mais um de opção) e um ordenado líquido na ordem do milhão de euros. Faltavam, então, limar pequenas arestas e acertar com os de Sevilha o pagamento dos 3 milhões de euros da transferência, neste caso em quantas parcelas a administração o faria.
Parcelamento do pagamento da transferência do futebolista foi entrave que criou impasse no final da última semana, uma vez que com o jogador está já tudo acertado. Contrato de quatro anos para o defesa
Ora, foi exatamente aqui que tudo estagnou, argumentando-se do lado português e espanhol, mas prometendo-se uma nova ronda de negociações para que tudo se pudesse resolver. Essa, deverá acontecer nos próximos dias e será liderada por Frederico Varandas, presidente que está empenhado em fechar este dossiê, tal como o de Pedro Porro, lateral do Valladolid.
Regressando aos supostos problemas físicos do defesa, é verdade que esteve 150 dias de baixa entre fevereiro e julho de 2018, devido a um problema grave (rotura) no tendão de Aquiles da perna esquerda, mas também facto é que recuperou dessa lesão sem qualquer sequela, estando disponível para competir há dois anos. Desde aí que só falhou um compromisso devido a indisponibilidade física, mas nesse caso uma gripe que o atirou para fora dos treinos quatro dias, no início de 2019.