Declarações de Vítor Bruno em conferência de imprensa de antevisão ao FC Porto-Boavista, dérbi marcado para sábado (20h30) e relativo à 16.ª jornada da I Liga
Corpo do artigo
Preso por ter cão ou não ter em relação a Mora e Namaso. Como justificar a possibilidade de tirar Mora do onze? "Eu tenho cão... O campo é maior, mas a diferença é pouca. Se fosse por um campo maior, a dimensão física sente-se ainda menos. O que eu disse após o Moreirense é que o Mora não se pode esquecer naquele que, para mim, foi se calhar o melhor em campo contra o Estrela. Não disse que foi por dimensão física. Hoje em dia é raro o jogo que não possa escalar para essa dimensão. É tudo tão ao detalhe que se se o jogador não estiver preparado para dar resposta... Com adversários que vão para o duelo, ter alguém com perfil diferente até pode ser útil. O Mora e o Danny podem jogar em simultâneo, pode jogar um ou outro. Não é referência para mim fazer um bom jogo e ter de jogar o jogo seguinte. Se tiver de jogar, joga. Se não tiver, não joga."
FC Porto é o único grande, juntamente com o Braga e Vitória, que não mudou de treinador. Confiança da administração é importante para ter tempo? "É melhor não falar muito alto, pode dar alguma ideia ao presidente. Está bem assim desde que o FC Porto ganhe. Isso é o que eu quero. Falo muito com o presidente, com o Jorge, o Andoni, o Tiago Madureira... Dá gosto conversar com eles. Encontramos muita gente que fala e queremos é gente que transmita opiniões, que crie algum impacto no que é dito e feito. Como as pessoas se relacionam, que decisões tomam... O facto de o FC Porto manter o treinador é sinal que as pessoas acreditam e têm convicções. Quem está de fora alicerça a opinião em resultados. Quem está por dentro percebe o que está a ser construído e em que base. Esperemos que o presidente não mude de treinador durante algum tempo."