FC Porto um a um frente ao Gil Vicente: duas obras de arte contra a desinspiração
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Miguel Pereira/Global Imagens
Confira as notas atribuídas por O JOGO aos jogadores do FC Porto no triunfo (2-1) sobre o Gil Vicente, em Barcelos, em jogo da sétima jornada da Liga Bwin.
FC PORTO UM A UM
Diogo Costa 6
Mostrou atenção logo a abrir e defendeu uma grande penalidade pela segunda vez na equipa principal. Na recarga, nada podia fazer.
Corona 5
Samuel Lino fez-lhe a vida negra na primeira parte, razão pela qual subiu pouco. Melhorou no segundo tempo, com maior envolvência a atacar, mas nem sempre com o maior acerto. Saiu aos 75".
Mbemba 6
O penálti do Gil Vicente nasce num toque do congolês com o braço. Apesar disso, manteve postura sóbria e, não raras vezes, foi o primeiro a construir jogo.
Marcano 6
No dia em que atingiu os 200 jogos pelo FC Porto, comandou a defesa e colecionou três cortes importantes.
Wendell 5
Muito tímido a atacar, primou pela simplicidade e segurança defensiva. Faltou maior pendor ofensivo.
Vitinha 6
Joga com a bola colada ao pé, mas também soube soltá-la no momento certo. Serviu os homens da frente e tomou quase sempre a decisão certa.
Uribe 6
É um dos mais utilizados do plantel e, a dada altura, notou-se a fadiga, que se traduziu em alguma dificuldade para acompanhar o contra-ataque gilista. Aos 60" surgiu na área a cabecear para uma grande defesa do guarda-redes. Saiu, aos 83", quando Conceição apostou tudo.
Otávio 5
Mais retraído do que o habitual na missão atacante, tentou combinar com Corona à direita, mas nem sempre correu bem, numa noite algo desinspirada.
Luis Díaz 5
Naquela que foi a exibição mais apagada da época, ainda arrancou em progressão algumas vezes, mas sem efeitos práticos.
Fábio Vieira 6
Começou ao lado de Taremi, mas logo desceu para construir onde se sente mais confortável. Até sair, aos 68", foi o maior agitador portista.
Taremi 7
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Que golaço aos 9". Tratou de roubar a bola a Lucas, viu Frelih adiantado e atirou para um chapéu de medida certa. Alargou o seu raio de ação para procurar a bola e lutou muito.
A FIGURA
Sérgio Oliveira: 7
Entrou, agitou e disparou
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Pouco mais de 20 minutos foram suficientes para que reclamasse as luzes da ribalta. O livre direto que decidiu o encontro seria suficiente para provar a sua influência, mas Sérgio Oliveira não ficou por aí. A energia do meio-campo mudou com a sua entrada e até a defender deu nas vistas, com um corte providencial, aos 77". Além de ditar o ritmo de jogo dos dragões no miolo, também surgiu nas alas a pedir a bola, procurando o cruzamento. O golaço que apontou, já aos 89", foi a cereja no topo do bolo de uma exibição que fez lembrar o Sérgio Oliveira da última época. Quem sabe se não foi o mote para o regresso...
Toni Martínez 6
Tal como Sérgio Oliveira, foi aposta acertada de Conceição. Deu novo fulgor ao ataque, correu e ajudou a cansar a defesa anfitriã.
João Mário 5
Ora à esquerda, ora à direita, imprimiu velocidade nas alas.
Francisco Conceição 6
Nos momentos de aperto, é trunfo na manga. Moeu o lado esquerdo da defesa do Gil Vicente na reta final.
Pepê 5
Mais apagado do que Francisco Conceição, foi mais um no assalto final à grande área do Gil Vicente.