As notas de O JOGO aos jogadores do FC Porto após a vitória por 3-0 sobre o Tondela, na 14ª jornada da I Liga.
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Marchesín 6
Perto do fim da primeira parte, sacudiu bem um livre cruzado para o segundo poste. Foi líbero sempre que necessário.
Corona 8
Eficiente e preponderante a lateral, como começou e a extremo, como acabou. O cruzamento para Soares abrir o marcador é milimétrico e o toque para Otávio no 3-0 de classe. Numa ou outra vez, provocou um "uuii" nas bancadas.
Pepe 6
Atento a ler o jogo e a resolver os poucos problemas que teve.
Marcano 6
Noite tranquila, praticamente sem dar margem de erro aos avançados do Tondela.
Alex Telles 7
Luis Díaz "deixou-o" ser extremo várias vezes. Foi o perigo habitual nos cruzamentos, tentou a sorte de livre direto em duas ocasiões e, aos 89", estourou na grande área, mas Cláudio Ramos estava lá.
Uribe 6
As primeiras intervenções nem lhe saíram bem, mas corrigiu uma ou outra falha de posicionamento e subiu de produção. Rematou ao lado depois de uma recuperação (49"), teve um grande corte na área do FC Porto e, aos 78", invadiu a área para servir Fábio Silva.
Otávio 7
Dividiu com Uribe o início de construção de jogo, mas também as recuperações de bola. Imaginou a jogada que construiu e finalizou com classe para o 3-0 e estreou-se a marcar num momento pessoal delicado.
Marega 6
Esteve um pouco escondido na manobra ofensiva, mas assistiu Soares de cabeça para o 2-0. Aos 24", estava em boa posição para rematar, mas a jogada perdeu-se. Saiu ao intervalo.
Nakajima 7
Sem parar na primeira linha de pressão e nos movimentos para receber e decidir bem, como no toque para Luis Díaz no 1-0 e o outro para Corona servir Otávio. A marcação endureceu, mas o perigo e a magia mantiveram-se. Deslumbrou-se aos 60" com o brinde de Cláudio Ramos e ainda teve duas boas desmarcações para Fábio Silva e Alex Telles.
Luis Díaz 6
Procurou movimentos interiores para desequilibrar, em especial na primeira parte e foi assim que desmarcou Corona no 1-0. Contudo, sem jogar mal, já fez jogos mais brilhantes.
Manafá 6
Só teve que atacar e fez dois cruzamentos tensos na área, com algum perigo.
Fábio Silva 6
Disparou aos 78" para defesa e Cláudio Ramos e viu o guarda-redes chegar primeiro minutos depois, num passe em profundidade.
Sérgio Oliveira 5
A FIGURA
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Imperador dos ares não deu hipóteses
Refrescou o miolo e manteve a dinâmica.
O avançado brasileiro marca em dois jogos consecutivos pela primeira vez na época e, na etapa inicial, fez tudo o que se pede a um ponta de lança, com duas cabeçadas (o seu ponto forte) e dois golos, que praticamente decidiram o jogo. Os outros dois remates que executou no segundo tempo falharam o alvo, mas, aos 60", ainda forçou o erro de Cláudio Ramos que deixou Nakajima com tudo para marcar. É o destaque incontornável pelos bis, mas nem só na área se viu: foi mais uma peça bem encaixada na engrenangem do FC Porto e por várias vezes desceu até ao meio-campo para arrastar marcações e fazer o jogo fluir.