Confira as notas atribuídas por O JOGO aos jogadores do FC Porto que estiveram em ação no empate (1-1) frente ao Sporting.
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Diogo Costa 8
Manteve a equipa na discussão do resultado com duas defesas fantásticas na primeira parte (31" e 36"), ambas a remate de Nuno Santos, e uma outra muito difícil, já na segunda (83"), após cabeçada de Paulinho. Foi batido uma vez, num lance em que a bola entrou pelo único sítio possível.
João Mário 5
A preocupação constante no capítulo defensivo permitiu-lhe levar a melhor na maioria dos duelos na linha com Rúben Vinagre. Faltou soltar-se mais e aparecer no sector onde pode desequilibrar.
Mbemba 5
Os primeiros 45 minutos foram para esquecer. Reagiu tarde ao movimento de Nuno Santos na jogada do 1-0 e causou outra jogada de perigo com um mau passe. Serenou após o descanso.
Pepe 7
O posicionamento e a leitura correta da maioria dos lances evitou outros calafrios a Diogo Costa, como aos 80", em que surgiu no sítio certo a intercetar um passe de Pablo Sarabia. Além disso, manteve Paulinho quase sempre longe da zona de finalização.
Marcano 4
Acusou algumas dificuldades perante a velocidade de Porro, a quem deu tempo e espaço para receber e cruzar no lance do 1-0. O amarelo que viu aos 4" e o risco que correu noutros lances motivou a saída antes do intervalo.
Bruno Costa 5
Condicionado por um amarelo desde o segundo minuto, teve um corte oportuno (24") a travar um desvio de Paulinho e tentou ser prático na entrega. Contudo, o jogo estava perigoso para quem já tinha cartão e, assim, saiu aos 39".
Uribe 6
Após ter feito 90 minutos pela Colômbia 44 horas do clássico, foi ao fundo do tanque buscar toda a energia que lhe restava para equilibrar as forças no meio-campo. À habitual segurança na entrega acrescentou três cortes e duas interceções.
Otávio 6
A inteligência tática permitiu-lhe recuperar várias bolas pela direita e, numa delas (18"), colocou Corona em posição de tiro. A forma como trabalhou a bola criou vários problemas aos leões.
Corona 6
Começou praticamente em linha com Taremi e gozou da melhor ocasião portista antes do intervalo, num remate de cabeça que saiu ao lado (18"). Mesmo desgastado, recuou para lateral-direito aos 65" e desenhou parte da jogada do 1-1.
Taremi 5
Importante na forma como dificultou a saída de bola dos leões, mas só apareceu aqui e ali no processo ofensivo. Aliás, nem sequer teve a hipótese de testar Adán.
Manafá 6
Cumpriu quando chamado por Sérgio Conceição para fechar o lado esquerdo, por onde o Sporting estava a criar algum perigo. Viu um amarelo por travar Porro e, sempre que teve espaço, disparou em direção ao último terço do terreno.
Sérgio Oliveira 6
Saltou do banco ainda na primeira parte para oferecer maior estabilidade ao meio-campo e critério no passe. Bateu a maioria dos lances de bola parada, mas nem sempre com a melhor direção.
Toni Martínez 3
Entrou aos 65", para ser uma referência no ataque, e saiu aos 87", após ver dois amarelos em dois minutos.
Grujic -
Deu segurança nos instantes finais.
Pepê -
Um bom desarme a Esgaio.
A FIGURA
Luis Díaz: 8
Carregamento rápido para um golo salvador
O que tinha feito até aqui era justificação suficiente para Sérgio Conceição pedir à SAD para não o perder nos últimos dias de mercado, mas o colombiano tratou de lhe dar ainda mais força, com um golo salvador em Alvalade - o terceiro da época -, num movimento característico: finta da esquerda para dentro e remate ao poste mais distante. Isto, 42h30 depois de ter terminado um jogo pela Colômbia, a que se seguiu uma viagem desgastante de avião. No entanto, o extremo é de carregamento rápido e, mesmo não estando a cem por cento, criou vários problemas sempre que gozou de espaço para correr.