UM A UM >> Análise aos jogadores do FC Porto na vitória, por 2-1, na receção ao Santa Clara na 28ª jornada da Liga Bwin
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Diogo Costa 5
Após 90" em que quase só jogou com os pés, sofreu um golo, sem culpa, quando pouco fazia prever.
Manafá 5
Envolveu-se bem na manobra ofensiva ao longo da primeira parte, efetuando um belo cruzamento aos 29". Na segunda, esteve menos certeiro no passe e mais alienado. Saiu aos 66".
Pepe 5
Exagerou nas bolas longas na fase inicial, mas apareceu a limpar aos 17". Dois momentos destoaram da postura tranquila: um corte em que complicou (75") e o golo do Santa Clara, num lance em que aparentou andar à deriva.
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Marcano 6
Mais interventivo do que Pepe, pouco ou nada passou pela sua zona de jurisdição, mostrando-se especialmente assertivo pelo ar. Admoestado aos 51", fez dois cortes importantes, aos 73" e 75".
Wendell 5
Denotou novamente falhas de concentração a defender, mas mostrou-se capaz de, a espaços, tomar boas decisões em terrenos mais subidos.
Eustáquio 6
Com licença para se chegar à frente, quase fez um golaço aos 24", do meio da rua. Contribuiu para a circulação atacante, saindo antes da hora de jogo.
Pepê 5
Após arranque prometedor, agarrou-se demasiado à bola, mas quase anotou um golo de bandeira (59"). Terminou a lateral e não ficou bem na fotografia do golo açoriano.
Otávio 6
Falhou a conversão de um penálti, após passar a primeira parte a desenhar os melhores lances do FC Porto. Na etapa complementar, foi menos imaginativo, mas deu o litro e saiu em cima dos 90".
Galeno 6
Foi dos mais mexidos nos primeiros 45", embora a definição nem sempre lhe tenha saído bem. Foi dele o cruzamento que redundou no 2-0. Substituído na reta final.
Toni Martínez 6
Ganhou dois penáltis e, por isso, teve influência direta no resultado. Do resto, o menu habitual: muita luta e algum futebol associativo na frente atacante.
Evanilson 5
De volta à ação, mostrou-se disponível a nível físico, ainda que sem resultados práticos.
André Franco 5
Entrou nervoso, calculando mal o passe que serviria para isolar Namaso, aos 71". Sem apontamentos de maior.
Namaso 6
Missão cumprida: no sítio certo, apontou o necessário golo da tranquilidade.
Gonçalo Borges 5
Cinco minutos em campo não deram muito para contar.
Bernardo Folha 5
Voltou a atuar pela equipa principal mais de um mês depois.
A FIGURA >> Uribe: 7
Um pé quente a abrilhantar a postura segura
Numa partida que o FC Porto venceu sem apresentar brilho de maior, o homem dos momentos importantes voltou a ser peça fundamental. Depois de marcar na Luz, Uribe repetiu a dose, faturando em dois jogos consecutivos, algo que não acontecia desde 2018, quando ainda representava o América, do México. A juntar ao golo, numa grande penalidade exemplar, o colombiano manteve a compostura mesmo nos momentos mais titubeantes da equipa, acabando por iniciar a jogada do 2-0. Uma única mancha: o remate à trave em posição privilegiada (15"). Em final de contrato, continua a provar-se basilar na estratégia de Conceição.