Mikel, Chidozie, Govea e Quintero estão nos planos dos selecionadores e podem valorizar-se com uma presença na Rússia
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Há mais portistas além dos que fazem parte do plantel a tentar entrar no comboio para o Mundial"2018. Mikel, Chidozie, Omar Govea e Quintero têm jogado regularmente nos clubes aos quais foram cedidos e esperam convencer os selecionadores a levá-los à Rússia, onde estarão expostos a equipas de campeonatos mais endinheirados do que o português. A chamada do quarteto, de resto, seria ouro sobre azul para o FC Porto, que ficaria com um trunfo importante numa eventual negociação dos atletas, já que nem todos os emblemas estão dispostos a pagar os valores fixados nas opções de compra. Os nigerianos têm as mais elevadas, mas os encaixes com a do mexicano e a do colombiano seriam bem acolhidos.
Mikel (Bursaspor) foi, dos quatro, o único que ficou de fora deste duplo compromisso das seleções. O nigeriano teve um problema com a renovação do passaporte e já não foi a tempo de obter o visto para entrar na Polónia e em Inglaterra, onde estará Chidozie. O central do Nantes tem sido chamado às super-águias desde a última fase de qualificação e, tal como o médio, é presença quase certa na Rússia. Foi essa, de resto, a esperança que revelou numa entrevista ao jornal "Ouest France", na qual também falou sobre o futuro. "Depende do FC Porto, mas também de mim", atirou o defesa nigeriano.
Com fé renovada encontram-se Govea (Mouscron) e, principalmente, Quintero (River Plate). O mexicano foi convocado pela segunda vez seguida por Juan Carlos Osorio, mas o colombiano não merecia a confiança de José Pekerman há dois anos e quatro meses. Apesar disso, o selecionador cafetero garantiu que Juanfer "nunca deixou de fazer parte dos selecionáveis". "Ele melhorou muito o seu físico e agora pode demonstrar todo o seu talento e jogar com mais dinâmica. Esperemos que volte a exibir o seu poder de decisão na seleção", referiu Pekerman.
No jogo que marcou o regresso à seleção colombiana, Quintero acabou mesmo por assumir um papel de destaque, ao dar a vitória aos "cafeteros" no particular com a seleção francesa, através de uma conversão de uma grande penalidade (85') que estabeleceu o 3-2 final.