SAD já fez uma primeira abordagem no sentido de renovar a ligação do guarda-redes, que termina em 2022.
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O FC Porto está muito satisfeito com o rendimento de Diogo Costa e pretende segurá-lo para lá do atual vínculo, que termina em junho de 2022.
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O JOGO sabe que a SAD já fez uma primeira abordagem exploratória junto do representante do guarda-redes para vincar a vontade de renovação e, ao mesmo tempo, perceber se se a outra parte também tem interesse na continuidade, até porque Diogo Costa atingiu uma idade (tem 21 anos) em que será essencial jogar com alguma regularidade. O processo não é urgente e, aliás, ainda não foi avançada qualquer proposta formal. A ideia é resolver este dossiê até final da temporada de forma a evitar que Diogo Costa entre em 2021/22 apenas com mais um ano de contrato.
Diogo está no FC Porto desde os 13 anos e a última vez que assinou um contrato foi quando atingiu a maioridade, em 2018. Esse é o vínculo que ainda está em vigor. Desde então, o jovem conquistou a Youth League, foi promovido à equipa principal, conquistou o seu espaço e tem assinado exibições que dão totais garantias para o futuro. A forma como tranquilamente se foi impondo e a segurança que, aos 21 anos, dá nos momentos mais difíceis para um guarda-redes, com especial relevo para as saídas da baliza no espaço aéreo, ajudou a impressionar.
Diogo Costa joga no FC Porto desde os 13 anos e a última vez que renovou foi em 2018, quando atingiu a maioridade
Nesse sentido, a SAD não só quer segurar o guarda-redes como premiá-lo com um aumento salarial condizente com o estatuto que já granjeou no clube, onde só tem Marchesín à frente na hierarquia da baliza. Cláudio Ramos, contratado esta época e que já foi internacional português, ainda nem se estreou de azul e branco, dada a confiança que Sérgio Conceição tem em Diogo Costa. Basta recordar que lhe entregou a baliza do FC Porto no recente clássico com o Sporting, da Taça da Liga, ou que foi ele o titular na decisão da Taça de Portugal, com o Benfica.
A SAD portista concorda com o treinador e vai fazer os possíveis por segurar o jovem guarda-redes, num processo que, como já dissemos, tem tempo para ser tratado. Vítor Baía, agora administrador, é um confesso admirador das qualidades do benjamim. Depois da titularidade na meia-final da Taça da Liga, Diogo Costa prepara-se para ceder a baliza do FC Porto a Marchesín, que tem sido o eleito no campeonato. Porém, de hoje a oito dias, estará de novo entre os postes para o embate com o Gil Vicente, da Taça de Portugal. Esta foi, refira-se, a equipa contra quem se estreou ao serviço da equipa B dos portistas, em agosto de 2017.
Baliza trancada nas estreias
Olhando para a carreira, pode dizer-se que Diogo Costa é o dono das taças, mas a verdade é que já jogou em todas as competições, com exceção da Supertaça Cândido de Oliveira. Se no campeonato a estreia foi na época passada - na sequência do castigo a Marchesín por ter participado na festa de aniversário da esposa de Uribe - na Liga dos Campeões o sonho foi concretizado há pouco mais de um mês quando defendeu no 2-0 sobre o Olympiacos, na Grécia.
Resposta em campo tem agradado bastante à estrutura portista, que quer segurar o jovem antes que entre no último ano de contrato. Só com Marchesin à frente, baliza será dele no futuro
Aliás, o guardião tem um registo particularmente interessante: ganhou e não sofreu qualquer golo nos jogos de estreia pelo FC Porto nas diferentes competições, apesar da tenra idade, da responsabilidade e do nervosismo normal nestas situações. No campeonato isso aconteceu no dérbi da Invicta (1-0), um jogo sempre difícil. Na Taça de Portugal, teve direito a um primeiro jogo mais tranquilo: 5-0 ao Coimbrões, do Campeonato de Portugal. Na Taça da Liga, debutou diante do Santa Clara (1-0), no Estádio do Dragão, e na Liga dos Campeões, como já fizemos referência, esteve entre os postes em Atenas, no triunfo por 2-0.