Declarações na antevisão ao jogo com o Tondela, que tem início às 18h00 de domingo.
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Saída do FC Porto do fair-play financeiro: "Fui para o Vitória numa altura em que estava num período muito difícil e no ano seguinte entrou Pedro Martins com uma equipa fantástica. Estive a penar. No Braga, com Salvador Agra, André Pinto, Marcelo, Djavan... tudo praticamente jogadores a custo zero e tive de fazer uma equipa. Chegámos à final da Taça de Portugal. Aqui no FC Porto, com um peso histórico fantástico, mas que iniciava um período difícil a nível financeiro, o meu trabalho era dar o melhor para conseguirmos ganhar. Só ganhando depois vêm, como vieram, muitos milhões da UEFA, muitos milhões em vendas e temos tido algum sucesso. Foi o meu trabalho, da equipa técnica e dos jogadores que passaram por aqui nos últimos quatro anos."
Gestão do plantel: "O perigo não tem a ver com estes dois jogos [Tondela e Lyon]. Vamos jogar amanhã, ao quarto dia, e depois jogamos também ao quarto dia. Perigoso poderá ser o jogo do Boavista. Jogamos na quinta, voltamos no próprio dia ou na sexta-feira, apenas temos sábado para recuperar e no domingo estamos em estágio, porque depois há o período das seleções. Clube e jogadores estão preparados, mas não podemos esconder a sobrecarga do calendário e os plantéis que temos em Portugal. Temos de olhar para isso e fazer uma gestão inteligente e criativa. Se calhar, não fui tão criativo no último jogo, mas por outras razões. Achava que aquele onze me dava uma resposta boa para ir para Lyon já com algum conforto na eliminatória, o que não aconteceu. Queria acertar sempre, e depois condeno-me muito, porque sou muito exigente comigo próprio. Mas também não tenho a certeza de que, se metesse quatro ou cinco jogadores diferentes, ganharia o jogo. Fica isto no ar."
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