FC Porto: remunerações dos administradores e da direção executiva são 61% mais baixos
Comparação com encargos semelhantes no exercício anterior. João Borges, Tiago Madureira e José Luís Andrade ganham, no total, quase 630 mil euros por ano
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Na Assembleia Geral da manhã deste sábado, o antigo diretor de comunicação do FC Porto, Francisco J. Marques, foi um dos sócios que pediu para intervir, tendo desafiado André Villas-Boas a revelar as renumerações da sua direção executiva, da qual fazem parte João Borges, Tiago Madureira e José Luís Andrade. Ainda na reunião magna, o líder dos dragões garantiu que essa informação já estava disponibilizada há duas semanas no Portal da Transparência que o clube tem no seu site. E assim é, embora sem detalhar quanto aufere cada um dos três elementos da comissão executiva.
De acordo com o documento publicado, o Conselho de Administração da SAD, [André Villas-Boas, presidente e sem vencimento, Carlos da Silva, vice-presidente, e os administradores Pereira da Costa, Ana Lehmann e Maria do Rosário Moreira, têm uma remuneração fixa total de 444.500 euros anuais, à qual juntam um valor extra de 42 mil euros. As contas feitas pelo FC Porto apontam para uma diferença em relação ao anterior Conselho de Administração de menos 79%.
De seguida, sáo apresentados os valores das remunerações do Conselho de Administração juntamente com a direção executiva, que totaliza encargos fixos de 1 076 463 euros. Aqui estão incluídos inclui “os demais administradores das empresas participadas do Grupo FC Porto (FC Porto Serviços Partilhados, Porto Comercial, Porto Stadco, Porto Estádio, FCP Media, Dragon Tour), nomeadamente João Borges, Tiago Madureira e José Luís Andrade”, pode ler-se no documento.
As contas são simples de fazer e apontam para um ordenado anual dos três diretores, em conjunto, na ordem dos 630 mil euros. Na informação divulgada, o FC Porto sublinha que isso representa uma redução de 61% em relação a encargos semelhantes no exercício anterior.