Herrera esteve no banco na última final azul e branca e regressa hoje com a braçadeira de capitão. Em Aveiro, o FC Porto ganhou sempre que disputou esta competição. E foram cinco seguidas...
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O FC Porto não joga uma Supertaça desde a goleada ao V. Guimarães (3-0) em 2013, época de Paulo Fonseca que marcou o início do longo jejum que só Sérgio Conceição quebrou, quase cinco anos depois. A Supertaça Cândido de Oliveira é, porém, terreno amplamente favorável à tradição azul e branca. A segunda prova mais jovem do calendário competitivo português tem 39 edições disputadas. O FC Porto esteve em 29 e ganhou 20. Os azuis e brancos têm, portanto, mais um troféu do que todos os outros clubes juntos. Hoje, joga para evitar que haja "empate" contra um Aves em estreia absoluta, que procura contrariar a lógica instalada. Como nos campeonatos nacionais, só cinco clubes em Portugal venceram esta competição. A diferença é a troca do Belenenses pelo V. Guimarães. Por outro lado, há nove clubes que já estiveram nesta decisão e não venceram. Desses, só Braga e Setúbal desperdiçaram mais do que uma oportunidade.
O jogo é novamente em Aveiro, para onde se mudou desde 2009. E os dragões ganharam sempre que jogaram a Supertaça nesta cidade. Aliás, fizeram-no nas cinco primeiras edições de forma consecutiva, o que também é um recorde na prova. Jesualdo Ferreira foi o primeiro, André Villas-Boas a seguir, Vítor Pereira ficou com o terceiro e quarto troféus da série e Paulo Fonseca com o último, o tal de 2013. Sérgio Conceição ataca hoje mais um para o Museu do FC Porto.