Com exibições de luxo na montra da Champions e com o Mundial à porta, o FC Porto quer precaver-se para o inevitável assédio e, sabe O JOGO, vai apresentar uma nova proposta ao guarda-redes.
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Diogo Costa renovou contrato com o FC Porto há menos de um ano, mas - apurou O JOGO - a SAD tem a intenção de lhe apresentar uma nova proposta em breve, como prémio pela evolução que o guarda-redes tem mostrado, mas também para se proteger do inevitável assédio dos tubarões - se algum ainda não o tem debaixo de olho passou, seguramente, a ter depois das exibições com o Bayer - quando o mercado de transferências reabrir.
O novo vínculo deverá ser por mais uma temporada - ou seja, até 2027 - com uma atualização salarial e também a subida da já milionária cláusula de rescisão que, em outubro de 2021, foi fixada em 60 milhões de euros.
A ideia dos responsáveis portistas, conscientes do seu enorme valor, é ficar com Diogo Costa por muitos anos, ainda que as leis do mercado sejam sempre determinantes. Em todo o caso, sabe O JOGO, não existe qualquer vontade por parte de Pinto da Costa em ouvir propostas pelo guarda-redes na próxima janela de inverno.
Em janeiro deste ano, recorde-se, a sociedade foi obrigada a vender Luis Díaz, mas a situação financeira entretanto melhorou - a saída do fair-play financeiro é uma realidade com o lucro de 20,7 milhões de euros apresentado esta semana -, dando maior capacidade de resistência para recusar eventuais ofertas.
Certo é que com as exibições de luxo que Diogo Costa tem assinado esta época, sobretudo na Liga dos Campeões, prova em que foi eleito para o onze ideal nas duas últimas jornadas, e também com a montra que será o Mundial, a valorização do guardião azul e branco deverá disparar para números ímpares, podendo, no futuro, bater todos os recordes. Atenta a isso, a SAD portista vai tentar aumentar ainda mais a cláusula do internacional português.
Como curiosidade, refira-se que na história do futebol mundial apenas dois guarda-redes foram transferidos por valores acima da atual cláusula de rescisão de Diogo Costa. Foram os casos de Kepa, por quem o Chelsea pagou 80 milhões de euros - e nem sequer é titular indiscutível no emblema londrino - e Alisson Becker, contratado pelo Liverpool por 62,5 M€. Mesmo baixando um pouco a fasquia só há três exemplos a partir dos 30 milhões de euros: Neuer (30 M€), Ederson (40 M€) e Buffon (53 M€).
Em Leverkusen, Diogo Costa defendeu (mais) uma grande penalidade já depois de ter oferecido um golo a Galeno e ainda assinou mais uma mão-cheia de intervenções de grande qualidade que deixaram meia Europa a aplaudir. Iker Casillas, por exemplo, nem esperou pelo final do jogo... "Monstro" foi o adjetivo mais usado por atuais e antigos companheiros para descreverem a exibição na Alemanha, mas também "gigante" e "máquina" foram utilizados.