Lateral do Nacional de Montevideu continua atento ao FC Porto e confessa-se rendido ao estilo de jogo implementado pelo treinador espanhol
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A ligação sentimental de Fucile a Portugal é profunda. O uruguaio confessa mesmo a O JOGO que "já tem algumas manhas dos portugueses". Por isso, nem o facto de estar agora no Nacional de Montevideu o faz esquecer por momentos a I Liga ou o FC Porto. "Tento seguir os resultados, quem está na luta, os resumos dos jogos e até encontros completos", garante, pelo que não se coíbe de analisar uma época que para os portistas terminou sem a conquista de qualquer título. Uma anormalidade que o lateral-direito espera ver corrigida já na próxima temporada, porque vê no estilo de jogo implementado por Julen Lopetegui a receita para o sucesso. "O FC Porto tem um treinador que entrou há pouco tempo e que ainda tem de se adaptar à cultura do clube. Tem uma boa ideia, que passa por jogar futebol. Se a mantiver, Lopetegui também irá conquistar troféus", vaticina o internacional pela seleção Celeste, que descreve o estilo do espanhol como "dinâmico e muito bonito". "Esperamos que agora possa ser acompanhado com títulos", acrescenta.
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Duas épocas sem vencer a Liga é uma eternidade para o FC Porto desde que Pinto da Costa assumiu a presidência do clube, mas Fucile está convencido de que esta série não durará para sempre. "É apenas uma má fase", atira. "É como sempre digo: eu saí como vencedor da Taça de Portugal e agora faz dois anos que não ganham. Mas isso vai mudar. É um grande clube e o título vai acabar por chegar", reitera o defesa, sustentando que para este desfecho também contribuiu muito a maior ligação do adversário. "O Benfica atravessou um bom momento porque tinha um treinador há vários anos", lembra.
Das sete épocas que passou no FC Porto, Fucile garante ter guardado boas recordações e bons companheiros. Jesualdo Ferreira, o primeiro treinador nos azuis e brancos, foi o que mais o marcou. "Ajudou-me a ser um dos melhores laterais em Portugal e a jogar a Copa América", explica o uruguaio, que não esquece a "ajuda de Lisandro López e Lucho González" quando chegou. "Lembro-me muitas vezes deles", afiança, antes de apontar alguns dos melhores momentos de dragão ao peito. "No primeiro ano joguei 50 jogos, fui bicampeão, deram-me o Dragão de Ouro e outras coisas mais. A Liga Europa também foi um momento inolvidável", enumera.