FC Porto no mercado: alvos identificados, mas ida às compras só depois de vender
Dragões dão prioridade ao encaixe financeiro e a estratégia aponta a reforços baratos e de necessidade obrigatória
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O FC Porto tem uma série de alvos identificados, mas não vai avançar para o reforço de qualquer posição antes de vender e cumprir com as exigências financeiras há muito destapadas. Aliás, nem o irá fazer com a força de 2019/20. E esse é precisamente um dos motivos, mas já lá vamos. Antes de mais convém também recordar que o processo eleitoral está a decorrer e antes de uma nova direção ser eleita a SAD não tomará qualquer decisão de vulto.
Os dragões necessitam de vender para equilibrar as contas, cumprir com o fair play financeiro da UEFA e essa é a prioridade absoluta mal termine o campeonato. Só depois de faturados os milhões necessários para o equilíbrio orçamental é que a SAD pensará no reforço do plantel.
Investimento na época ainda em curso e evolução que os jogadores da formação revelam dão dão segurança em matéria de base para o futuro.
E esse terá de ser feito de forma cirúrgica e a pensar, essencialmente, em encontrar substitutos para os indiscutíveis que possam sair no próximo mercado de transferências. E sem gastos exagerados. Com o campeonato e final de Taça de Portugal, a jogarem-se até ao final de julho, só mesmo em agosto poderá haver novidades de montra. Até lá nenhum negócio será concretizado.
A lista de compras não será larga e dificilmente excederá o número de vendas. E isto também porque a aposta na formação é para manter e foi nesse sentido até que Sérgio Conceição precipitou as subidas de jogadores como Fábio Vieira, João Mário ou Francisco Meixedo à equipa principal. Haverá mais ou outro nome a promover e ainda alguns emprestados que merecem atenção, com Diogo Queirós à cabeça. Fernando Andrade é outro que tem feito uma boa época.
Verão dos dragões vai ser de investimento curto e cirúrgico
Os portistas acreditam que, mesmo com a saída prevista de alguns titulares, o último mercado de transferências pode acautelar a partida de algumas referências e sustentar a base do que aí vem. Marchesín, Marcano, Uribe e Luis Díaz são reforços que rapidamente mostraram qualidade e dificilmente sairão. Nakajima e Zé Luís também foram úteis. E os miúdos da formação que se estrearam esta época, como Diogo Costa, Romário Baró, Vítor Ferreira e Fábio Silva têm margem para crescer e somar ainda mais minutos no futuro.