António Folha, treinador do Portimonense, falou na conferência de imprensa de antevisão do jogo com o FC Porto.
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Antevisão do jogo com o FC Porto: "Um jogo de muita dificuldade em que temos de estar preparados. Sem erros, para podermos tentar ao máximo um resultado que nos permita alcançar pontos".
Contas do Portimonense: "O Portimonense ainda tem alguns pontos de distância [para a linha de água] e rapidamente queremos resolver os nossos problemas. Os problemas dos outros não nos dizem respeito. Vamos tentar ganhar e somar pontos. O FC Porto luta pelo título e vem aqui na máxima força. O título são contas do rosário deles, não são do nosso. Queremos aumentar a distância".
FC Porto na Liga dos Campeões: "O cansaço mental às vezes acumula-se quando não estamos a lutar por nada. Quando lutamos por títulos, a fadiga não quer dizer nada. [O FC Porto] Vai mudar uma ou outra peça e vai apresentar-se aqui na máxima força. Sei que vem aqui com muito respeito, conheço o Sérgio [Conceição]. Os grandes vieram aqui e sentiram dificuldades, Benfica e Sporting já passaram aqui um mau bocado. Temos sido muito competentes em nossa casa, espero que continue assim".
Mudança de filosofia? "Andamos a trabalhar um ano com a nossa filosofia, não podemos mudar numa semana. Enquanto treinador não faz sentido nenhum. Faz sentido ter algumas cautelas. Se não as tivermos contra equipas deste gabarito, passamos mal. Sem medo de perder, sempre com essa filosofia, a jogar. Vai ser sempre assim, não adianta. Podem vir que não é por aí".
Ausência: "Até ao momento o Marcel é o único impedido".
Segunda parte frente ao Tondela: "Não foi pouco conseguida, não foi nada boa. Como treinador assumo. Claramente que não vou dizer se vou fazer, ou não, alterações. Vamos entrar com a equipa que considero mais capaz de defrontar o FC Porto".
Pressão pela permanência: "É público que o nosso objetivo não era a Liga Europa, mesmo quando estávamos bem. Só queremos fazer um campeonato tranquilo. Em janeiro, as contratações que fizemos foi para dar andamento ao projeto. Estamos cinco pontos acima da linha de água, não há pressão. Entrei neste projeto, tem que se ir devagar, já deu frutos".