Lateral chegou ao Olival com o pé esquerdo protegido e apoiado numa muleta. Período de inatividade supera muito o dérbi
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A lesão de Francisco Moura obrigará o jogador a um período de recuperação ligeiramente superior ao previsto inicialmente. O lateral sofreu uma entorse no tornozelo esquerdo no último treino antes da paragem do Natal e as informações recolhidas na altura apontavam para que falhasse, no mínimo, o dérbi com o Boavista, marcado para amanhã. Contudo, segundo informações entretanto recolhidas por O JOGO, o defesa precisará entre três a quatro semanas até voltar a ser opção para Vítor Bruno, o que significa que falhará a última jornada da primeira volta do campeonato, com o Nacional, e tem a presença na final four da Taça da Liga - meia-final (Sporting) e eventual final - em sério risco. Considerando o período máximo previsto, poderá ainda perder o arranque da segunda volta, com o Gil Vicente.
Ontem, dia em que o FC Porto retomou a preparação para o dérbi da Invicta, Moura foi visto a chegar ao centro de treinos do Olival com o pé esquerdo protegido e apoiado numa muleta. A imagem é natural, tendo em conta que o problema é bastante recente, mas também indicia um nível de gravidade intermédio - existem três neste tipo de lesões. O esquerdino passou a manhã em tratamento e assim continuará nos próximos dias, até porque a fartura de soluções para aquele lado da defesa aumentou a partir do momento em que o treinador portista recuperou a aposta em Galeno no setor mais recuado e não há a necessidade de apressar o regresso.
O revés de Moura surge numa fase da temporada em que havia perdido algum espaço no onze. A última vez que o ex-Famalicão gozou do estatuto de titular foi precisamente contra o ex-clube, no começo do mês de dezembro. De então para cá, só realizou 22 minutos na receção ao Estrela da Amadora.