Médio sofreu rotura muscular na coxa direita e arrisca paragem de cinco semanas. Portistas tentam encurtar o tempo. Pior das previsões aponta para um regresso por volta do jogo com o Benfica. Mas os dragões têm a esperança que os avanços da medicina e tratamentos de origem oriental ajudem Matheus a jogar com os leões.
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Os receios de Sérgio Conceição confirmaram-se: Uribe sofreu uma rotura muscular na coxa direita com o Santa Clara e vai parar por tempo incerto.
De acordo com informações recolhidas por O JOGO, o pior dos prognósticos aponta para uma ausência de cinco semanas, isto é, alguns dias depois da deslocação à Luz, para defrontar o Benfica.
Contudo, o FC Porto tem uma esperança de que os avanços da medicina, combinados com alguns tratamentos de origem oriental, reduzam esta previsão significativamente, ao ponto de o colombiano ser opção no clássico... com o Sporting.
O desafio, da segunda mão das meias-finais da Taça de Portugal, está marcado para o próximo dia 21, mas mesmo assim os azuis e brancos agarram-se com unhas e dentes à hipótese, por mais remota que seja, de o recuperar no espaço de duas semanas.
Seja como for, a lesão de Uribe surgiu num período teoricamente complicado para o FC Porto, pelos adversários que se prepara para defrontar. O colombiano, que cumpriu ontem a primeira sessão de tratamento, tem como certa a ausência na deslocação a Guimarães, no domingo, e também na receção ao Portimonense, no sábado de Páscoa. Confirmando-se o prognóstico mais pessimista, isto é, cinco semanas de paragem, Matheus falhará ainda os clássicos com Sporting (Taça) e Benfica (Liga), o embate com o Vizela e a visita a Braga.
O regresso, neste caso, aconteceria antes da última jornada, com o Estoril, e a tempo de uma eventual utilização na final da Taça de Portugal - se os dragões selarem o apuramento.
Uribe, aliás, não tem tido sorte com o timing das paragens, já que é a segunda vez que um problema muscular o afasta da fase decisiva de uma prova. Em julho, em representação da Colômbia, abandonou a Copa América antes das meias-finais com uma lesão de grau II no músculo sóleo da perna esquerda. Atendendo a que o FC Porto estava no início da pré-época e não havia pressa, Matheus levou um mês a estar apto. Um período que deseja encurtar agora.
Substituto sobressai nas alturas e nos duelos
Salvo qualquer problema físico, caberá a Grujic o papel habitualmente desempenhado por Uribe durante o período de ausência do colombiano, oferecendo ao FC Porto maior presença na área nos lances de bola parada e maior pujança nos duelos individuais.
Essa é, pelo menos, a conclusão quando se comparam as estatísticas do sérvio e do 8 portista esta época, em que o primeiro ainda procura o primeiro golo. Nos demais parâmetros, Matheus (2876") sai por cima em todos. Mas também tem quase o triplo dos minutos de jogo do companheiro (1025").