Num plantel extenso, a SAD portista só prevê ir às compras em janeiro se alguém for transferido
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A pouco mais de uma semana da reabertura do mercado de transferências, a SAD do FC Porto está tranquila, não prevendo grandes movimentações. Não apenas porque financeiramente o clube ainda não está estável, mas também porque há mão de obra suficiente no Olival. Nos últimos dias, o nome de Tomás Händel, médio de 24 anos e indiscutível no V. Guimarães, de Rui Borges, foi colocado no radar dos dragões, mas ao que O JOGO apurou não há qualquer contacto entre as direções dos dois clubes no sentido de abrir negociações.
O nome de Tomas Händel, do V. Guimarães, surgiu nos rumores, mas não há qualquer contacto formal entre os clubes. Está apenas (bem) referenciado, como vários outros médios.
O jogador está bem referenciado no Dragão, é verdade, assim como vários outros médios, não estando nos planos dos portistas ir às compras na janela de inverno. Em relação a Händel, sublinhe-se, a cláusula de rescisão é proibitiva - 50 milhões de euros - e, além disso, há outros clubes que o têm debaixo de olho, à boleia da grande temporada que está a realizar no emblema minhoto.
O plantel à disposição de Vítor Bruno é extenso - “bate os 30 jogadores, algo que não queríamos no início da época”, admitiu recentemente - e, ao que o nosso jornal apurou, André Villas-Boas não pretende fazer qualquer operação de entrada sem que antes haja saídas e, até à data, não chegou qualquer oferta aos escritórios da SAD azul e branca.
Marcano e Zaidu são os únicos dos 26 jogadores de campo atualmente ao serviço de Vítor Bruno que ainda não somaram qualquer minuto
O que não quer dizer que as portas estejam fechadas. Jogadores como Wendell, Grujic e Fran Navarro têm tido poucas oportunidades e estarão dispostos a procurar uma alternativa para o que resta da temporada. Se, por exemplo, o sérvio - um dos mais bem pagos do plantel - saísse, então o FC Porto poderá ponderar uma ida ao mercado já no próximo mês.