Dragões não sofrem golos há três jogos consecutivos - todos fora de casa - naquele que é o melhor registo da temporada. Receção ao Manchester City é teste de alto nível à (nova) solidez defensiva dos portistas
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Depois de um início bastante "permeável", o FC Porto parece ter encontrado o antídoto para o elevado número de golos sofridos neste arranque de temporada.
De uma média de 1,5 golos sofridos para 0,2 nos últimos cinco jogos, com Sarr no onze
A equipa regressou dos Açores sem ter permitido festejos ao adversário e aumentou para três os jogos consecutivos - curiosamente, todos fora de casa - com a baliza a zero.
Embora esse registo não seja propriamente brilhante na era Sérgio Conceição - por duas vezes aguentou cinco partidas seguidas sem sofrer - é o melhor de 2020/21. E se o Fabril foi um encontro de baixo grau de dificuldade, o mesmo não se pode dizer da deslocação a Marselha.
Nos primeiros oito jogos da época, o FC Porto encaixou 12 golos (média de 1,5), enquanto que nos cinco que se seguiram à derrota com o Paços de Ferreira só foi batido por uma vez (média de 0,2). A diferença é abissal.
"Às vezes, é mais fácil dizer que a culpa é dos centrais ou dos laterais, mas tem tudo que ver com a equipa. E começa lá na frente. Não temos sido eficazes na recuperação de bola e no equilíbrio, porque, muitas vezes, temos a bola no meio-campo ofensivo e, quando a perdemos, não somos eficazes na transição defensiva. Às vezes basta um jogador não cumprir, estar mal posicionado, ocupar mal o espaço ou não reagir em relação à perda. Algo de anormal está a acontecer, mas estamos atentos a isso", apontou no início do mês.
Entretanto, tudo mudou e coincidiu com a entrada Malang Sarr para o lugar do lesionado Pepe. Nestes cinco jogos em que só sofreu um golo, o francês fez dupla com Mbemba e tem ajudado a estancar a hemorragia. Aliás, sente-se cada vez mais confortável. Amanhã, frente ao City, a parceria e toda a equipa vão de novo a exame.
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