Palavras de Francisco J. Marques, diretor de comunicação dos dragões
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Francisco J. Marques, diretor de comunicação do FC Porto, comentou, no programa Universo Porto da Bancada, do Porto Canal, o penálti revertido nos minutos iniciais da receção ao Rio Ave. Isto depois de Luís Gonçalves, administrador da SAD, ter deixado críticas esta terça-feira.
"Luís Gonçalves manifestou o justo direito à indignação do FC Porto, porque desta vez mais, do que um erro de avaliação de uma equipa de arbitragem, estamos perante um grau diferente de adulteração da verdade desportiva. Este comportamento de Fábio Melo na função de VAR de só mostrar um tipo de imagem induzindo propositadamente ao erro é terrível. O árbitro fez um juízo no campo que pode estar certo ou errado e o VAR serve para ajudar, mas aqui foi o contrário. Não mostrou as imagens em que se vê o toque. O toque existe e não foi mostrado pelo VAR Fábio Melo ao árbitro António Nobre, levando-o ao engano. Isto é de uma gravidade extrema, um erro que não se pode aceitar. Claramente interferiu no normal desenrolar do jogo. É bom que o conselheiro João Ferreiro mostre bem este áudio para se ouvir. E o Conselho de Arbitragem faça um esclarecimento público deste lance que é pior do que o erro das linhas que se percebe que foram mal colocadas. Neste caso só se mostra as imagens em que dá a ideia de que não há penálti", afirmou.
"Depois há outra singularidade nos jogos do FC Porto: a constante e permanente intervenção do VAR para retirar penáltis ao FC Porto. Foi este caso, foram dois em Faro, foi um por telemóvel... O FC Porto é o recordista do mundo em penáltis retirados pelo VAR esta época. No Bessa há um penálti clarinho e aí o VAR ficou caladinho, Em Guimarães igual. Era bom que houvesse coragem de dar uma explicação pública. Isto é uma batota inqualificável", apontou.
Francisco J. Marques deixou depois algumas questões. "Porque é que o Fábio Melo nunca cometeu um erro a favor do FC Porto ou contra o Benfica? É o ADN. Só nós é que sabemos isso? Não, o Conselho de Arbitragem sabe muito melhor do que nós. Estas coisas não são inocentes", rematou.