Declarações de César Peixoto após o Marítimo-Chaves (3-1) da 28.ª jornada da I Liga Bwin
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Sobre o jogo: "Sabíamos que o Marítimo ia entrar forte. Entrou nos primeiros cinco minutos muito agressivo, mas depois tomamos conta do jogo com bola, sobretudo criámos bem os espaços que queríamos, controlando sempre mais o jogo com bola e o Marítimo sempre a tentar mais a variação dentro do jogo e o jogo mais direto. Na primeira parte tivemos mais bola e mais domínio no jogo. Chegámos na frente, mas faltou alguma agressividade e, sobretudo, tomada de decisão no último terço para podermos criar mais situações incisivas de golo."
O risco: "A 30 minutos do fim corremos o risco de partir um pouco o jogo. Colocámos dois avançados, porque tínhamos de arriscar a perder 2-0 e nesse momento o Marítimo foi mais forte que o Paços de Ferreira e criou situações claras de golo e poderia ter feito mais um golo ou outro, num momento em que deixamos de ser tão fortes nas vigilâncias. O Marítimo acaba por ser um justo vencedor pelo que fez, sobretudo, nos últimos 30 minutos. Até então acho que o jogo estava completamente dividido, mais nós até com bola, mas o Marítimo foi mais eficaz."
Consequências do resultado em termos de classificação: "As consequências são óbvias, fica tudo mais difícil, ficamos mais longe. A permanência direta parece-me impossível, vamos tentar o play-off ainda há muito calendário, há muito jogo. É difícil de reverter esta situação, não há como esconder. É difícil para os jogadores aceitarem que, num jogo onde até estávamos bem, acabámos por sofrer dois golos que nos "beliscam" um pouco a confiança e a moral da equipa, mas enquanto matematicamente for possível vamos trabalhar de forma a acreditar até ao final, ninguém vai baixar os braços."
Como está a equipa? "Hoje [os jogadores] vão estar frustrados, amanhã também e depois temos de arrancar uma semana forte, sabendo que temos um Porto que é uma equipa mais forte, mas é um jogo onde também podemos [pontuar]. O Marítimo aqui em casa já venceu o Sporting e, por isso, temos de continuar a acreditar que é possível."
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